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Os ligeirinhos do WhatsApp

As mídias sociais são engraçadas porque até quando não estamos conectados, conseguimos levar assunto delas para o mundo off-line.

Pensava nisso enquanto minha amiga estava há alguns incansáveis minutos discutindo o porquê eu demorava para respondê-la no WhatsApp.

Comecei a lembrar que esses dias recebi uma mensagem de trabalho a 1 da manhã; como estava on-line, porém indo dormir, acabei não respondendo e recebi algumas mensagens seguidas me cobrando resposta, uma espécie de “Oi? Por que não responde?” “Estou vendo que você está on-line”.

Juro que procurei entender onde estava o bom senso, e pensei repetidamente porque as pessoas costumam achar que o WhatsApp é uma ferramenta imediata. Confesso a vocês que sou estilo pombo-correio no WhatsApp e algumas vezes até penso que respondi e esqueço. Algumas mensagens precisam de mais atenção na resposta, outras demandam uma resposta que você ainda não tem, outras – por sua vez – não necessitam de resposta imediata, e a gente vai seguindo. Nem sempre estar on-line significa estar disponível, e é a isso que eu me prendo.

O aplicativo de mensagens instantâneas é excelente para uma comunicação rápida, mas as pessoas exageram no nível de rapidez dele, ainda mais quem utiliza o aplicativo tanto para trabalho como para uso pessoal, pois os horários se confundem.  E a gente pede paciência, meu povo, paciência, porque se organizar dá para responder todo mundo!

E quando você acha que já chegamos ao ápice da ansiedade é que surgem as duas setinhas que apontam se a mensagem foi lida ou não, para finalizar de vez com aquela pessoa que demora um pouco para responder.

No final da conversa, aquela minha amiga entendeu que se não respondi imediato é porque estava ocupada, mas voltou a cobrar resposta nas próximas horas seguintes.  Acho que é um vício mesmo.

E você, é da turma dos ligeirinhos do WhatsApp?

 

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