Na última semana, muito se falou sobre a nova ferramenta do gênio Elon Musk, o tal do ChatGPT, que veio para revolucionar o mundo da tecnologia e da inteligência artificial, deixando inclusive o incrível Google para trás e nossa simpática Alexa coçando a cabeça de preocupação.
Para quem não sabe do que estou falando, o ChatGPT é um artifício que responde – por meio de textos inacreditavelmente bem escritos e bem pensados – qualquer pergunta que você faça. Se você pedir, por exemplo, um texto de cinco parágrafos sobre a revolução russa, ele assim o fará, de forma perfeita, sem erros ortográficos, com boa estrutura textual e ideias conectadas. E mais além, se você pedir novamente, ele fará outro texto diferente do primeiro que você pediu.
E essa solicitação serve tanto para textos quanto para slides, acredite. Sim, o ChatGPT cria slides textuais, formando tópicos sobre a fauna e a flora brasileira, caso seja do seu interesse.
Tudo parece interessante, se não fosse a preocupação das faculdades – que perdem o controle da avaliação de seus alunos e suas capacidades textuais devido ao questionamento da autoria dos seus textos; assim como a preocupação de empresas de conteúdo, como agências de publicidade.
Mas aí entra a questão: há inteligência no artificial? Embora a ferramenta incrível de Musk responda tudo e qualquer coisa, ela é capaz de criar sacadas, analogias inteligentes e, por vezes, trocadilhos infames que muitas vezes, na publicidade, se tornam saídas para alavancar campanhas?

Pois bem, fizemos um teste solicitando à ferramenta que ela fizesse uma campanha para um determinado produto, e embora ela o faça bem, até, não consegue criar analogias. Sim, ela é capaz de criar mensagens descritivas sobre produtos, adjetivando, mas de maneira clichê alcança um resultado básico. Ainda assim, resolve uma série de problemas para textos simples e de apoio que muitas vezes um redator perdido pode acabar recorrendo à ferramenta.
Em suma, falando como agência, não vejo motivos para se preocupar, ao menos por enquanto, com o ChatGPT. Já as faculdades, provavelmente devem pensar – e já estão pensando – em alguma outra forma de avaliação de seus alunos a fim de que a ferramenta não seja um problema.
E você, acredita que a inteligência está no artificial? Ou na cabeça do sempre surpreendente Elon Musk?
Gostou do conteúdo? Acesse nosso portal e veja mais.
Acompanhe também nosso perfil no Instagram.
Uma resposta
Depende. Até onde e com qual intuito Elon Musk está criando ? Vocês conhecem Elon Musk? Se sim, tentar impedi-lo não seria uma opção, talvez. Progresso é sempre importante mas é adicionalmente importante manter a importância que redundante não é mesmo, dos critérios para a implementação da ferramenta, que, uma vez inserida não será a vontade da maioria que tirará do ar. Tudo precisa de dados, datas. Vocês tem acesso a isso? Concluindo, conhecem a pessoa, Elon Musk e seus principais objetivos com a criação da então ferramenta Chat GPT não deveríamos utilizar de nosso tempo para impedir o inevitável. Que tal criar um plano para a valorização dos professores no Brasil e no Mundo? Boa noite.