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WMcCann apresenta nova estrutura de dados

Área de dados da agência muda para abordar dados de outra maneira, alterando o escopo, a forma de trabalho e o organograma

Nos dias atuais, é consenso entre os profissionais de publicidade, propaganda e marketing que os dados vieram para ficar, e sua utilização correta é um grande diferencial na construção de campanhas mais fortes e eficazes. Sua utilização é unânime e ubíqua: todas as áreas de uma agência podem – e devem – enriquecer suas entregas fazendo uso do processo de coleta, análise e interpretação de dados. Este processo, que possibilita novas leituras sobre o negócio de cada cliente, o ambiente social em que ele se encontra, as diversas audiências que ele atinge, dentre outros fatores, não pode ser ignorado por nenhuma delas, sob pena de prejudicarem sua própria sobrevivência.

Se engana quem acha que esta nova ferramenta relegou a criatividade, insumo principal da propaganda desde seu nascimento, ao segundo plano: quanto mais criativo for o seu uso, melhor é o desenvolvimento e resultados das marcas por ela beneficiadas. Para isso, a agência precisa trabalhar não apenas com dados sobre mídia, mas também sobre a própria atuação do cliente e áreas de conhecimento associadas. É essa diversidade que permite que os profissionais desenvolvam olhares e adquiram novas perspectivas sobre assuntos e negócios que já lhe são familiares.

No entanto, apesar de a criatividade ser extremamente importante para o melhor emprego e rendimento dos dados, vemos que, muitas vezes, a área de Business Intelligence fica limitada a atuar apenas como suporte à área de mídia, realizando atividades de pesquisa, social listening, Web Analytics e AdOps. Esta configuração acaba por subaproveitar e podar o grande potencial desta disciplina.

Tendo percebido a insuficiência deste modelo, a WMcCann deu o primeiro passo em direção a uma nova abordagem sobre dados. Para abrir novas frentes com seus clientes e melhor atender suas necessidades, a empresa redesenhou sua área de dados e aumentou seu leque de ofertas de serviços, que agora abrange, além de mídia e mensuração de campanhas, o próprio negócio do cliente.

Para que isso fosse possível, a agência investiu na contratação de profissionais com experiência em diversas indústrias e vindos de diferentes empresas, como consultorias e empresas de tecnologia. São engenheiros, estatísticos e matemáticos, dentre outros profissionais com background técnico, que aplicam a ciência de dados aos serviços tradicionais de comunicação.

Além disso, a forma de trabalho também foi atualizada. A WMcCann quer abordar dados do ponto de vista de engenharia, fazendo design e arquitetura de soluções que funcionam hoje e amanhã, não só para um cliente em uma determinada campanha, mas para todos. Para que isso seja possível, as estruturas são pensadas e construídas com visão no longo prazo, para que possam ser adaptadas conforme a necessidade de cada cliente, que, por sua vez, terá o suporte de profissionais com o perfil mais adequado ao seu momento: clientes que já possuem dados estruturados e sistemas integrados lidarão com equipes diferentes daqueles menos maduros nesta questão. Enquanto uns serão atendidos por especialistas que desenvolverão algoritmos, visualizações de dados e insights, outros trabalharão com profissionais capazes de auxiliá-los na criação e arquitetura de suas estruturas de dados.

Para se adequar a esse novo conceito e olhar sobre os dados na agência, a área de dados foi dividida em duas partes: Insights e Engenharia. A primeira será responsável por Marketing Science, Web Analytics e Pesquisa de Mídia. Já a segunda se encarregará de DataOps e AdOps. Como isso funciona, na prática? É simples: quando um consumidor compra um produto ou contrata um serviço, esta ação é registrada no sistema do anunciante. Este registro chega até a agência através de uma nuvem construída pela própria. Quem cria, otimiza e dá manutenção a este fluxo é o engenheiro de dados (Engenharia). Já quem utiliza essa nuvem para criar algoritmos que geram segmentos de clientes e calculam o desconto mais atraente para cada um deles é outro profissional (Insights). Em outras palavras, a área de Engenharia viabiliza tecnicamente a coleta, o armazenamento e a integração dos dados na nuvem da agência. A área de Insights, por sua vez, irá analisá-los de forma a fazer recomendações de negócios para clientes. Nessa nova configuração, Social Listening passa a ser realizado por Planejamento, sob comando de Renata Bokel, CSO.

Fernando Cardoso, promovido a diretor de Data Science e Head de Insights da WMcCann, é formado em Engenharia da Computação pela PUC-Rio e NYU. Tendo passagens pela TIM, IBM, Litteris Consulting e Dunnhumby, ele explica seu trabalho na WMcCann: “Minha missão é garantir que a gente trabalhe com metodologias analíticas para solucionar problemas de negócio do cliente. Caso ele precise analisar o resultado de uma campanha, eu devo me certificar de que a gente ofereça um método para entender o impacto de cada mídia nas vendas, e que seja uma metodologia robusta, que funciona hoje, amanhã e para todos os setores dos clientes.”

Deny Watanabe é o novo head de Engenharia. Na WMcCann desde Março de 2020, antes atuou como líder de arquitetura de dados para a América Latina na Real Impact Analytics e na Dunnhumby. Deny possui extensa experiência em liderança e desenvolvimento de soluções analíticas, com participação em projetos para empresas como Grupo Pão de Açúcar, Johnson & Johnson, Novartis, Oracle, Unimed, Santander, Daimler Chrysler, Bank Boston e Caixa Econômica Federal. Executor por natureza e focado em excelência técnica, aceitou o desafio de ajudar a agência a reestruturar a equipe de dados.

Com relação aos labs de mídia, cada um possui sua própria estrutura, e o papel dos Diretores de Insights e Engenharia é orientar as equipes sobre quais as ferramentas e metodologias podem ser usadas para cada desafio. Além disso, Fernando irá ajudar na integração entre as expertises. “Meu papel é entender o que está acontecendo com os diferentes clientes e como a gente consegue ajudá-los da melhor forma.”

Mas por que apostar nessa mudança? “A melhor campanha publicitária do mundo não seria boa se o preço, a logística, as avaliações do produto não fizerem parte do mix de marketing. Nós queremos auxiliar os clientes a analisar esses e outros fatores relevantes ao negócio, num ambiente cada vez mais fracionado e complexo, com concorrentes locais e um novo estilo de vida”, finaliza André França, vice-presidente de mídia da WMcCann.

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