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Trocadilhos: relatos de um usuário

Meu nome é Guilherme, tenho 34 anos e estou há 2 minutos sem fazer um trocadilho.

Sou Sócio e Diretor de Criação da agência Creativosbr e tenho em meu currículo mais de 10 anos de experiência como Redator. Trabalhei para grandes marcas, atendendo grandes anunciantes, e sempre tive o humor como essência dos meus textos. Por sorte, a maior parte dos meus clientes tinha esse mood, embora atendi contas que não tinham, e tive que me adaptar. Tive sucesso, mas foram essas contas que me fizeram ligar o sinal de alerta para me reinventar.

Meu nome é Guilherme, tenho 34 anos e estou há 3 minutos sem fazer um trocadilho.

Sempre fui o piadista da turma. Embora minhas piadas sempre fossem péssimas, sempre arranquei risadas e me relacionei bem com as pessoas, e nos brainstorms eu costumava me dar bem, porque era o fato de eu não ter medo de expor minhas ideias e trocadilhos que saíam as boas criações. Aprendi que os trocadilhos funcionavam sim, mas que às vezes eles eram pontos de partida para ideias melhores ainda.

Meu nome é Guilherme, tenho 34 anos e estou há 5 minutos sem fazer um trocadilho.

Há alguns anos, participei de um projeto do Erick Mendonça, um grande Redator, chamado Tapa no Portifa. Ele conectava pessoas que queriam melhorias em seu portfólio com grandes nomes do mercado. Nesse projeto, me conectei a um Redator chamado Renato Barreto, da DM9. E ele me ensinou uma grande lição:

“Analogias inteligentes são mais efetivas que trocadilhos infames.”

Pensei muito sobre isso, e depois de criar alguns títulos melhores para meu portfólio, construí ideias mais efetivas e melhorei meu processo de criação. Claro que o trocadilho nunca saiu de mim, mas as analogias inteligentes somaram ao meu processo criativo de tal forma que eu jamais imaginaria.

Resumidamente, se você é redator, escolha as analogias inteligentes na hora de criar um título para sua campanha. São elas que vão abrir sua mente para um mundo muito mais diferente e inovador.

Mas se você tem o trocadilho como sua essência, não o deixe de lado. Às vezes funciona. Só não abuse e saiba a hora de usá-lo.

Meu nome é Guilherme, tenho 34 anos e consegui terminar este texto sem fazer um trocadilho (mas se você gostar de algum, me chama no privado 😉 )

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