O LinkedIn Premium é luxo ou arma estratégica na caça ao estágio?
Escrevi esse texto aqui, porque sou constantemente procurado por estudantes das universidades que leciono os quais me perguntam sobre essas questões aí acima, além de outras: “Professor, o plano pago do LinkedIn pode mesmo turbinar a busca por uma vaga de estágio e por um maior e mais refinado networking?”
Para aqueles que eventualmente não sabem, o LinkedIn, plataforma que reúne mais de 81 milhões de usuários no Brasil, segundo pesquisa do We Are Social, disponibiliza uma versão paga, onde entrega uma serie de vantagens em relação às contas básicas (gratuitas).
O custo não é baixo não, e tratando-se de quem ainda busca uma primeira oportunidade profissional, pode sim pesar no bolso. No momento em que escrevo este texto, uma conta Premium Career pode ter a mensalidade entre R$ 79,99 e R$ 89,99. No plano anual, o valor varia entre R$ 359,88 e R$ 419,88.
E aí? O LinkedIn Premium vale o preço de um café por dia?
Tentarei aqui trazer quais são os diferenciais que essa conta premium traz aos usuários e, claro, dar a minha opinião sobre o tema.
Uma primeira vantagem (e não necessariamente a mais relevante) é que nas contas premium do LinkedIn o usuário consegue visualizar a lista completa de todos que visitaram seu perfil nos últimos 90 dias. Isso é crucial para saber quem são os recrutadores e as empresas que demonstram interesse nele. Na versão gratuita, apenas os 5 (cinco) últimos é que são mostrados.
Entretanto, penso eu que a principal vantagem para o estudante dentro dessa versão paga é o recurso “Applicant Insights”. Ele mostra como um usuário se compara aos outros candidatos de uma vaga, dando benchmarks essenciais, como por exemplo: “Qual o nível de experiência e educação dos outros?” ou ainda: “Quantos se candidataram a essa mesma vaga?”.
Com essas informações, o estudante pode ajustar o currículo ou a carta de apresentação para ser mais estratégico, destacando as soft skills ou o conhecimento técnico que faltam nos outros candidatos. É o “mapa” da competição. Bacana, né?
Outro insight crucial é ver a faixa salarial de algumas vagas. Isso prepara o usuário estudante para a negociação salarial, transformando-o em um profissional mais informado (e valioso!).
Por fim, o plano Premium oferece ainda créditos InMail. Ok, Crespo, mas o que é isso?
Eu explico. Trata-se da capacidade de enviar mensagens diretas para pessoas com as quais um usuário ainda não tem conexão, como um CEO ou um recrutador sênior.
Percebe a importância disso?
O estudante que busca uma oportunidade pode enviar uma mensagem breve e personalizada para um recrutador de uma empresa dos sonhos ou um líder de mercado que faria uma excelente mentoria. É uma ferramenta para abrir portas fechadas.
Por fim, o selo Premium também é uma vantagem das contas pagas do LinkedIn. Ele dá um pequeno destaque na foto do perfil do usuário. E aquela coisa… em um mar de conexões, ser sutilmente notado por recrutadores que filtram por “Premium” pode ser um ganho, especialmente em grandes processos seletivos.
Com conclusão, meu veredito é que o LinkedIn Premium VALE MUITO A PENA para um estudante que está ativamente na fase de busca de estágio, trainee ou primeiro emprego.
Eu diria que o ideal é assinar no semestre em que essa busca for mais intensa, aproveitando o mês de teste grátis para maximizar o uso.
Lembra da analogia do custo da ferramenta com o custo de um café diário? Eu diria que a conta premium vale cada centavo… No final, o verdadeiro valor não está no preço, mas na sua urgência em acelerar o próximo passo da sua carreira.
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