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Ser o melhor onde está ou ser bom onde estão os melhores?

por Alan Cardozo

Uma das grandes“bolas divididas” dos novos publicitários que não nasceram nos grandes mercados do Brasil é saber escolher qual o melhor caminho, encarar o seu mercado local, trazendo inovações, buscando mudar o fluxo já existente e ser o melhor onde se está. Ou será correr atrás dos grandes centros, grandes agências e contas e, claro, grandes profissionais para ser bom entre os melhores?

È claro que como tudo na vida não se tem a receita pronta, mas em algumas conversas informais com colegas de faculdade, futuros publicitários e alguns jovens já consolidados no mercado, é possível perceber que os atrativos relacionados aos grandes centros vão além de um salário mais alto e de trabalhar com as melhores contas do país.

Estes fatores são importantes e dão o primeiro brilho aos olhos daqueles que buscam uma carreira mais sólida, porém algumas outras motivações são apresentadas como primordiais nessa “fuga de casa”. São elas: a facilidade em inovar mais em suas atividades profissionais, a maior chance de obter um reconhecimento a nível nacional, participar de grandes projetos, melhor estrutura de trabalho e uma liberdade para sair da mesmice dos pequenos e conservadores mercados locais.

A partir daí tudo certo, os benefícios que os grandes podem oferecer são bem destacados e saltam os olhos de muitos, mas por que não nadar contra a correnteza?

Buscar mudar o fluxo já existente no mercado local, fazer ser grande, sair das estratégias de cartas marcadas, fazer e ser o melhor onde está. Os benefícios destas escolhas também podem ser destacados, como estar perto da família, dos amigos, conhecer bem o público-alvo, ter ciência das nuances do mercado, reconhecer as fraquezas e atacá-las de modo a superar e tornar mais eficientes as estratégias já utilizadas.

Uma vez tive a audácia, dentro de um dos cursos de especialização que fiz em São Paulo, de dizer que não tinha motivos para sair do Espírito Santo e ir trabalhar em São Paulo, e que não via no pesar da balança benefícios melhores do que estar no convívio dos meus familiares e amigos, e que meu maior objetivo era ser o melhor no meu mercado. Porém, menos de seis meses após essa fala, meus olhos já brilham com o ar de grandeza dos maiores mercados, das melhores contas. O ar de “ser grande” já quero para a minha carreira, mas amanhã pode tudo mudar, pois a balança pende cada dia para um lado.

Enfim, a escolha a ser feita ainda está em fase de amadurecimento e pode ocorrer a qualquer momento da carreira de cada um. E você? Como foi o início e como está sendo a sua carreira no mercado publicitário? Fez algo grande no seu mercado local? Já é um dos melhores nos grandes mercados? Onde essa balança deve pesar mais? Conta pra gente nos comentários

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