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Fonte: Creativosbr

RD Summit 2025 discute inclusão de pessoas com deficiência na comunicação das marcas

Debate reforçou que acessibilidade deve ser pensada desde o início das campanhas

No segundo dia do RD Summit 2025 a palestra “Quando foi a última vez que você viu uma pessoa com deficiência em uma campanha da sua marca?” chamou atenção ao expor um cenário ainda ignorado pelo mercado. O debate, conduzido por Simone Freire e Fernando Santos, trouxe dados, exemplos e provocações sobre a ausência de pessoas com deficiência (PCDs) na publicidade e na experiência de consumo no Brasil.

Os palestrantes reforçaram que acessibilidade não é favor, é direito e deve ser planejada desde o início de campanhas e produtos. A falta de inclusão não afeta apenas o indivíduo PCD, mas também toda a família e seu círculo, que compartilham frustrações.

A reflexão central foi sobre representatividade real: “Antes de sermos pessoas com deficiência, somos pessoas.” O público foi provocado a incluir PCDs na criação de campanhas e não falar sobre esse grupo sem sua participação direta, seguindo o princípio “Nada sobre nós, sem nós.”

Foi citado o exemplo da Natura, primeira marca de cosméticos no Brasil a incluir braile em produtos e revistas, e o novo óculos Ray-Ban x Meta, apontado como tecnologia com potencial de avançar a acessibilidade. O Brasil está entre os poucos países com legislação específica para inclusão de PCDs, reforçando responsabilidade social e compliance.

A trajetória de Fernando Santos emocionou o público. PCD, ele perdeu a visão aos dois anos, venceu o câncer duas vezes e fundou a Casa Durval Paiva, em Natal (RN), que há 30 anos acolhe crianças e adolescentes com câncer e doenças hematológicas.

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