“Leia, nem que for um jornal velho.” é um dos mais sábios conselhos que já recebi em toda a minha vida. Parece simples, e é, mas quem disse que os melhores ensinamentos precisam ser complexos?

Esta lição deixada pelo meu pai, que ainda está nesse mundo e ainda distribui esta frase por aí, me incentivou à leitura e a me tornar um redator de profissão. Foi através dos “jornais velhos” que pude construir um vocabulário mais consistente, que consegui aprender um pouco mais sobre a Língua Portuguesa, e a entender sobre diversas outras técnicas textuais as quais qualquer leitura simples lhe permite.

Mais do que ler, independentemente do quê, o exercício auxilia sua mente a pensar; ativa sua memória a guardar novos termos, descobrir novas linguagens e até mesmo a criar hábitos.

Foi lendo jornais velhos que conheci a arte de revisar meus próprios textos e reduzir erros que poderiam ser evitados; foi assim que abri meu leque de sinônimos para que, quando não soubesse qual termo usar, eu tivesse uma gama de palavras para substituir por um sinônimo. Foi na leitura que me apaixonei pela escrita, e pela estrutura que nosso idioma nos oferece na hora de redigir nossos próprios textos.

O jornal velho tem muito mais do que a notícia para oferecer. Tem um aprendizado novo a cada leitura, seja a interpretação, uma palavra nova, um novo jeito de olhar de acordo com sua experiência de vida naquele momento.

Experimente! Peça licença ao seu cachorro, deixe-o desguarnecido por um dia, e boa leitura. O aprendizado é certo!

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