Setembro de 2004. Segundo semestre da faculdade. Curso de Publicidade e Propaganda na Universidade Católica de Santos. O professor nos pediu uma crítica de um livro de publicidade o qual teríamos que ter lido na última semana. Escolhi “Os Piores Textos de Washington Olivetto”, que acabara de ser lançado pelo mestre da comunicação.
Sem entender muito sobre a real essência do livro, algo natural pra quem estava iniciando a faculdade, fiz uma resenha criticando a tal obra (achava que era isso que o professor queria “ouvir”), e me arrependi mais tarde, quando fui entender mais sobre o real sentido dos textos.
Ora, Washington é um gênio da publicidade. Criou campanhas inexplicáveis e eternizadas para a história da comunicação. Possui maestria no uso das palavras, uma técnica de prender a atenção das pessoas e um encanto textual que o torna um verdadeiro contador de histórias. Ele é inspiração e referência para qualquer profissional que queira seguir a carreira de redator (meu caso, por exemplo).
A real é que criar um livro, independentemente de ser crítico ou irônico, com o título de “seus piores textos” é uma sacada incrível; e se eu pudesse recomeçar minha resenha, hoje, em 2023, depois de quase 20 anos de ter ingressado na faculdade, eu iniciaria por aí. Fora todo o conteúdo de um primor e uma elegância ímpar que o mestre colocara em seus textos, recheando o livro de palavras bem conectadas.
Pra terminar, na minha nova resenha, eu enfatizaria: foram seus piores textos que serviram de ponto de partida para que eu iniciasse minha carreira de publicitário, carreira a qual exerço hoje, com orgulho, à frente da minha agência e tendo você como minha grande inspiração.
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