É importante começar explicando que um apagão universal da internet não é muito provável, mesmo que seja tecnicamente possível.
Quem costuma assistir televisão por assinatura já conhece o jeito mais provável da decaída da internet: as explosões solares.
É possível que explosões afetem satélites e redes de energia, porém a possibilidade dessa perda ser massiva é praticamente nula.
A queda dos telefones
A primeira coisa que alertaria a falta de internet para as pessoas seria o celular. O smartphone utiliza internet para a maioria de suas funções e tê-lo sem nenhuma barrinha de sinal é um jeito garantido de deixar as pessoas malucas.
Rádio e TV
Após procurar informação pelo celular e não achar nada, a maioria das pessoas iria atrás de um rádio ou TV.
O problema então ocorreria uma vez que, se a internet estivesse off, seria necessário uma antena, o que quase ninguém usa hoje em dia.
O baque na economia
Se a internet parasse de funcionar, os bancos e todas as empresas que se baseiam ou dependem da tecnologia também parariam.
Isso traz dois tipos de consequências, as de longo e as dee curto prazo.
Em curto prazo, o maior problema seria que a maior parte do dinheiro das pessoas está armazenado em contas que elas não podem usar e a maioria anda com pouco ou nenhum dinheiro em cédulas.
E em longo prazo, o desemprego em massa, por conta das empresas baseadas na tecnologia que fechariam.
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A volta do escambo
Essa escassez de dinheiro em cédulas traria em pouco tempo uma solução antiga para uma situação nova, o escambo, um tipo de comércio feito por meio de trocas, em que duas ou mais pessoas trocam coisas interessantes para elas, como por exemplo, água por comida.
Agora que a gente já sabe o que aconteceria pelo mundo, nos perguntamos, o que aconteceria na publicidade?
Para falar de publicidade, falaremos de um mundo onde já tem tempo que a internet se foi, um mundo que já se curou da perda desta ferramenta.
A maior mudança seria que teríamos que acabar ou pelo menos trabalhar muito para usar uma das partes mais atuais da publicidade, a personalização.
Para ter mesmo que usar a personalização, teríamos que pegar uma das cartas mais antigas do jogo, as listas telefônicas.
As listas telefônicas, para quem não conhece, são grandes livros que têm os números e endereços de vários prestadores de serviços e empresas. Pensando num universo onde menos pessoas têm telefones, ter listas telefônicas atualizadas seria essencial.
Sem telas por todos os lados teríamos que voltar a base, assim, a publicidade em massa e os call centers voltariam à vida.
Os call centers lidariam mais com empresas, pois nessa realidade é difícil ter acesso a um telefone; a pessoa comum estaria a uma carta de distância, o que traria de volta um dos recursos mais odiados da publicidade, a mala direta.
Mala Direta é uma técnica que está desaparecendo cada vez mais, mas que ainda é facilmente encontrada na sessão de SPAM do seu e-mail. A versão clássica dessa ferramenta é por meio de cartas, e esse seria o meio usado nessa realidade, sendo que a única personalização possível seria pela área geográfica da pessoa que está recebendo essa comunicação.
Nos dias de hoje, a internet é muito mais do que uma ferramenta, é quase um estilo de vida, e viver sem ela depois de ter tido acesso por toda uma vida com certeza seria uma tarefa difícil.
Mas, se a publicidade existiu antes da internet, certamente ela existiria depois dela.
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