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O que achei da entrevista com Alexandre Gama

Bom dia pessoal fiel ao Blog do Crespo.

Antes de mais nada, peço desculpas pela instabilidade do Blog do Crespo nos últimos dias.

Estamos passando por um sério problema e não temos o Blog no ar por alguns instantes.

Tudo está sendo ajustado para que em breve tenhamos esse espaço funcionando 100% do tempo, como é e deve ser.

Não deixe de nos visitar diariamente, hein!

Mas o assunto do post de hoje é outro.

Ontem, zapiando pela TV, encontrei no SBT, o programa "De Frente com Gabi", que curiosamente e felizmente, dava início à entrevista com o publicitário Alexandre Gama.

Nunca tinha visto uma entrevista com ele em TV, apenas na mídia impressa e me surpreendi com sua simplicidade no jeito de falar e entender as coisas.

Alguns pontos mencionados por ele durante a entrevista, me chamaram a atenção.

Vamos à eles:

Quando questionado sobre a qualidade e importância da formação acadêmica em Publicidade, respondeu que hoje as escolas possuem um ensino e uma dinâmica muito melhor que na época dele, enquanto estudante. Mas que ainda assim, o que se encontra hoje, é um ensino muito longe do desejável. Ou seja, ainda não é o suficiente!

Segundo ele, em Publicidade, nos dias de hoje, muito mais vale a prática do que a teoria. 

Penso que é exatamente assim que o mercado vem atuando nos últimos anos. Ninguém está preocupado com sua formação acadêmica, até porque não acreditam na qualidade dela. O que importa é por onde você passou e quais clientes você atendeu.

Culpa de quem? Da academia por não melhor ensinar, mas culpa principalmente do mercado, que faz questão de se distanciar das escolas de Publicidade.

Uma outra questão abordada por ele e que achei corajoso demais por parte dele levantar, foi quanto à eficácia do uso de redes sociais por anunciantes.

Segundo Gama, a agência dele, no caso a Neogama/BBH, é reconhecida pelo mercado exatamente por desenvolver bons trabalhos. Porém, quando se trata de redes sociais, a agência dele não é referência no assunto, já que ele mesmo, não acredita no poder dessas ferramentas tão utilizadas pelos anunciantes, nos dias de hoje.

Gama disse que não estava alí colocando juízo de valores no uso das redes sociais, direcionando sua opinião para o certo ou o errado e tal, mas que não acreditava na eficácia do formato para os anunciantes.

Quando questionado pela entrevistadora Marília Gabriela, disse que quando seus clientes querem adotar essa linha, encontram empresas parceiras que melhor desenvolvem o serviço.

Como disse acima, achei corajoso demais da parte dele, ir na TV e falar que ele e sua agência não atestam o uso das redes sociais. É no mínimo, curioso, mas achei que pelo menos, foi bem argumentado por ele. Ainda assim, não concordo, mas respeito a sua visão, por tanto tempo de experiência no mercado.

Por últmo e não menos importante, falou sobre os custos das cotas de grandes patrocínios, como Olimpíadas ou Copa do Mundo. Diz entender o alto valor dos pacotes e enquanto existir empresas adquirindo cotas desses pacotes é porque vale a pena, uma vez que avaliações desses projetos são fetias e refeitas a todo momento pelos anunciantes.

Opa, aí é comigo. Minha vida em mídia é fazer avaliação de grandes pacotes, como Futebol Global, BBB, Carnaval, etc.

Depois de anos avaliando propostas chego à uma conclusão bombástica, rsrs. Se for avaliar, vacila, vem outro e compra.

Lógico que tem que existir uma base, uma lógica na valoração e no custo benefício daquilo que recebe como proposta comercial, mas avaliar alí, na unha, linha por linha, só é possível se o anunciante tiver uma prioridade no fechamento do pacote. Nesse caso sim!

Mas se a compra da cota estiver em disputa por dois ou três concorrentes da mesma categoria, um desses compra e só depois que vai avaliar a entrega de mídia. 

É um risco, mas é assim que funciona!

Escrevi bastante hoje, né?

Boa Quinta-Feira a todos!

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