Em uma era onde a inovação e a criatividade têm que ser os pontos-chave para qualquer negócio decolar, apostar num novo nicho pode ser arriscado, exceto se ele for, de fato, inovador ou criativo.
Entretanto, o mundo das apostas deixou de ser tendência e se tornou mais do que realidade, mas uma febre que não deve acabar tão cedo. Podemos entender que o hábito das apostas se tornou parte dos brasileiros que amam futebol, principalmente durante a pandemia, momento em que as pessoas buscavam se distrair e também os clubes sofriam com falta de apoio das marcas.
As apostas, na realidade, já eram bem comuns em outros países, sobretudo nos Estados Unidos. O UFC, por exemplo, sempre foi abastecido com apostas milionárias de apaixonados pelo esporte, e até por aqueles que só viam no octógono um celeiro de dinheiro.
A real é que apostar pode até não ser inovador, mas potencializa o consumo em um público que vê um ganho “fácil”, porém perigoso. A criatividade fica por conta das mecânicas de cada novo “bet” que surge no mercado. Além do mais, os investimentos milionários que as empresas de aposta têm feito nos esportes e na mídia offline (e também digital) mostram que o negócio é super rentável, destacando que só é uma aposta para quem é usuário.
Assim sendo, os “bets” são uma máquina de fazer dinheiro interessante, movimentando muito mais do que se imagina em um mercado promissor. Os “bets” estão por toda parte, como por exemplo, estampando as camisas de diversos clubes brasileiros. Pra se ter uma ideia, os dez maiores patrocínios do futebol são de sites de aposta; um mercado que movimenta mais de meio bilhão de reais.
Podemos concluir que os bets vieram pra ficar! Além do retorno que muitos apostadores têm, os sites de apostas atuam em um mercado que envolve paixão. E a gente sabe que, diferentemente do racional, o emocional sempre vem primeiro e com mais potência. Aí fica a confirmação: se os “bets” sempre foram apenas uma aposta, podemos dizer que sim: uma aposta que deu jogo!
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