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O dia a dia de um Redator

Empatia é se colocar no lugar do cursor que pisca esperando pacientemente suas ideias serem inseridas em seu espaço. É se preocupar com o tamanho das palavras a fim de que elas se encerrem no final da linha, mantendo assim uma estética um pouco melhor. É separar as orações de maneira justa, terminando cada ciclo ou pausando-o quando necessário for.

A preocupação do Redator em encontrar uma ideia, um assunto ou um tema criativo enquanto os ponteiros do relógio giram se torna texto quando a empatia surge. A criatividade sai do óbvio e se torna única em um mundo onde os redatores buscam, ou simplesmente são obrigados a, falar de assuntos polêmicos do dia a dia ou atender um pedido de um cliente.

Criatividade, na vida de um Redator, é ser diferente, mas sem esquecer a essência, o português correto e as palavras de efeito. O uso de figuras de linguagem é livre, e um texto pode ficar muito mais rico com hipérboles, assonâncias, aliterações, metáforas, é verdade. Mas escolher outro caminho e pensar de pontos de vista diferentes às vezes é muito mais interessante e autêntico.

A essa hora, o Redator – que no início do texto apenas olhava fixamente no cursor piscando – já tem um texto quase pronto. Disse o que precisava, da forma que queria, sem esquecer a língua portuguesa e mantendo a estrutura de um texto bom, com começo, meio e fim.

É neste momento que o Redator conclui o texto, utilizando este último parágrafo como conclusão e encerramento, terminando o texto com uma frase com bastante efeito e densidade, a fim de que todos nós possamos refletir: “droga, nada me veio à cabeça. Vou começar de novo”.

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