No mês passado, em abril, acompanhamos o que diria ser o pico das lives na plataforma do YouTube. Assistir cantores sertanejos, artistas pop e até o estilo brega pedindo licença para entrar na sala de casa dos internautas, e muitas marcas aproveitando essa nova audiência das live shows foi uma maneira diferente para observar a forma de consumo dessa plataforma. O fato é que as pessoas já utilizavam o YouTube como um site de entretenimento e pesquisas, buscando por: lazer, diversão e informação, o que ocorreu foi apenas uma mudança no comportamento e o modo de consumir conteúdo dessa plataforma devido ao cenário em que estamos aprendendo a nos adaptar.
O Google realizou uma pesquisa para analisar as mudanças no comportamento do brasileiro no youtube durante o isolamento e a pequisa seguiu 3 pilares que influenciaram no crescimento da oferta e demanda de conteúdo neste cenário de quarentena.
Achar o equilíbrio entre informações e saúde mental.
Neste momento em que percebemos a importância da informação, também notamos que bombardear nossa mente com um assunto denso como a pandemia, acaba saturando e podendo causar problemas maiores a saúde mental. Dessa forma foi notado que assim como as notícias que cresceram 75% nos meses anteriores, a busca por assuntos relacionados a conscientização e a saúde mental elevou consideravelmente em até seis vezes mais do que o habitual.
A própria plataforma que estava desenvolvendo uma campanha institucional, aproveitou o momento para junto com diversos creators divulgar conteúdos diversos para amenizar e trazer aos usuários alguns momentos de leveza e distração, disponibilizando vídeos que vão desde crochê a meditação para fazer em casa e dicas de autocuidado, estimulando a hashtag #Fique em Casa comigo.
Adaptar ou criar uma rotina para o isolamento.
Com o distanciamento social e o isolamento, a sociedade teve que se adaptar e essa adaptação requer uma curva de aprendizado, no qual o Youtube foi importante como fonte de pesquisa para muitas pessoas que se questionaram e buscaram aprender como adaptar sua casa para o trabalho em home office, como diversificar na cozinha com poucos recursos, como entreter as crianças e até como fazer ginástica em casa ou apartamento.
As idas ao supermercado diminuíram e para isso, tornou-se necessário ser mais estratégico para comprar o essencial e de maior rentabilidade. A busca por “pão caseiro” subiu 66%, assim como receitas com 49% e o termo “cozinha” com 40% em comparação aos meses anteriores.
Se na cozinha os números cresceram, na sala não foi diferente. Os termos “aulas” e “estude comigo” tiveram um aumento de 33% e 52% respectivamente, assim como a busca por mais produtividade no trabalho, o termo “home office” foi o que mais cresce chegando a 173%.
Entender impactos mais amplos na sociedade.
Diante deste cenário, um tema tem tomado dois víeis, de forma macro e micro. A busca e o consumo por conteúdos relacionados a economia tem mantido um crescimento contínuo, porém, dividido entre os interesses com relação à economia global e o acompanhamento de como governos e instituições financeiras tem tomado medidas para minimizar os danos na sociedade de forma geral e o outro interesse relacionado ao próprio bolso buscando maneiras de segurar as finanças pessoais nesse período até que as coisas voltem ao normal.
Esse estudo completo e outros relacionados a tendências de consumo podem ser acessados pelo site disponibilizado pelo Google no site Think With Google que divulga artigos, dados e insights para informar e compartilhar mais conhecimento com seus usuários.