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Mídia OOH brasileira: do estático ao programático de todos os ‘brasis’ 

por Chico Preto

No início do ano, eu disse que a mídia OOH é o novo black, aquele pretinho básico e clássico, que todo mundo deve ter em seu armário, digamos, em seu planejamento de mídia. E ao terminar o ano, o nosso balanço mostra quão regional e estratégica a mídia exterior vem se tornando. Neste ano, estivemos em praticamente todos os estados do Brasil através do trabalho da CHICOOH+. E não são somente os dados da CHICOOH+ que mostram esta força e capilaridade. Você já deve ter se deparado com a informação do Inside OOH 2023, estudo da Kantar Ibope Media, de que a mídia exterior impacta 89% da população brasileira. E ela continua crescendo e acumulando tendências para o próximo ano, que já se inicia com as comemorações do carnaval, momento em que o público consumidor está fortemente presente nas ruas e locais públicos. Além disso, 2024 é ano de Olimpíadas e Eleições, momento em que o potencial informativo do segmento se mostra ainda mais eficiente para manter a população por dentro dos principais assuntos.

Diante desse cenário, podemos esperar a continuidade do crescimento do uso de mídia OOH. É o caso, por exemplo, do DOOH, o segmento digital da mídia exterior. De acordo com relatório da Research and Markets, o digital-out-of-home tem tudo para movimentar mais de 54 bilhões de dólares em todo o mundo no ano de 2030. O dado aponta o meio digital como uma tendência nas estratégias das marcas e das agências.

Além da expansão das telas digitais, podemos esperar para 2024 o fortalecimento da mídia programática (pDOOH) e do uso de métricas de audiências que possibilitam um planejamento por target, também para os meios estáticos. Além disso, campanhas que se beneficiam de realidade aumentada e realidade virtual para criar peças publicitárias em 3D são uma forte tendência. Ainda, inteligência artificial e machine learning estarão em alta entre os players de OOH.

Mas nem tudo na vida é uma dicotomia, e na publicidade isso não é diferente. É importante ter em mente que o crescimento do digital não significa que o estático vai acabar. O Brasil tem uma grande extensão territorial e, por essa razão, é muito diverso. É preciso olhar para as particularidades de cada região ao planejar uma campanha. Portanto, o clássico segue sendo tendência, com toda a criatividade e versatilidade de todo o ecossistema, incluindo os exibidores que estão cada vez mais inovando nos formatos, de acordo com a necessidade de cada campanha. Os exibidores são importantes parceiros nesta conversa entre a rua e o público.

Mais do que isso, a integração das mídias OOH e DOOH é algo para manter no radar. Como mencionei anteriormente, o uso de dados e a consolidação da mídia programática contemplam oportunidades para inventários estáticos e digitais, sendo peça chave para o planejamento e a execução de excelência, típicos do mercado publicitário brasileiro. Essa integração do offline e do online potencializa as estratégias de mídia e resulta em campanhas cada vez mais efetivas.

Neste cenário aparecem também os “hypes”, a exemplo do fake-out-of-home (FOOH), que tem ganhado força nos últimos meses, mas não causa o mesmo impacto nas ruas e nem conta com a interação ao vivo com as pessoas. Também chamado de faux-out-of-home, a técnica utiliza computação gráfica para criar representações realistas de ativações em ambientes físicos, tornando possível cenas que, de outro modo, seriam inviáveis. O FOOH utiliza o mundo físico, mas é visível somente no mundo virtual, onde é veiculado em sua maioria nas redes sociais das marcas.

Por fim, ressalto que o futuro da mídia exterior deve ser sustentável. Com todas as mudanças climáticas que temos visto ao redor do mundo, não podemos deixar de fazer nossa parte. Para 2024, temos que ir além das campanhas informativas. A tendência é investir em inventários mais ecológicos, que fazem uso de materiais reciclados ou que possam ser recicláveis. Paredes e tetos vivos, unidades de coleta de água da chuva e outdoors que ajudam a purificar o ar são algumas iniciativas que estão sendo colocadas em prática ao redor do mundo. E o Brasil, que está sempre avançado no cenário mundial de OOH, não pode ficar para trás. Afinal, a sustentabilidade deve estar presente no DNA da mídia exterior.

Chico Preto é CEO e Founder da CHICOOH+, a primeira trading desk de OOH/DOOH com atuação na América Latina.

Sobre a CHICOOH+

A CHICOOH+ é a primeira consultoria trading desk do Brasil. Parceira das agências publicitárias, veículos de comunicação e marcas, a CHICOOH+ oferece consultoria e novas soluções de comunicação em mídia OOH e DOOH, se destacando com planejamento de mercado e ferramentas de inteligência artificial para otimizar as entregas.

Francisco S. Xavier, publicitário conhecido como Chico Preto no mercado, com mais de 40 anos de experiência em mídia exterior, criou a CHICOOH+, para oferecer consultoria e novas soluções de comunicação em mídia OOH e DOOH.

Site da CHICOOH+

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