Tempo de pandemia está sendo o momento de reinvenção total de comportamentos e do uso e consumo tecnologias. Novos formatos, novos aplicativos, atualizações que foram feitos, principalmente, para a adaptação ao momento atual, como também para suprir essa ausência do contato presencial, que nós como seres sociáveis precisamos.
A pandemia fez colocar uma lente de aumento em tudo. Seja no uso excessivo de se manter conectado, mais também no sentimento da falta de experienciar os momentos de reunião com amigos e família. Inicialmente isso foi resolvido com o próprio uso da tecnologia, no entanto, com o passar do tempo, a necessidade da conexão real mostrou-se mais necessária.
Foi aí que os estabelecimentos precisaram se reinventar e adotar novas medidas para garantir aos clientes um local mais seguro possível diante das normas impostas pelos órgãos de saúde. Marcas precisaram usar de soluções criativas para manter seu público ativo e online, pois os acessos nas plataformas digitais se fortaleceu ainda mais.
A realização de videochamadas, seja para reuniões de trabalho ou para matar a saudade de familiares e amigos, “lives”, transmissões ao vivo realizadas dentro de redes sociais e plataformas de vídeo foram algumas das estratégias que diversos artistas, celebridades e também as marcas adotaram para produção e distribuição de conteúdo.
Uma pesquisa realizada pela Opinion Box, em maio, trouxe esses dados: 88% dos internautas brasileiros com smartphone já realizaram uma videochamada com o celular. A prática é mais comum entre as pessoas de 16 a 49 anos (90%). 52% dos que já realizaram videochamadas pelo smartphone afirmam que o hábito aumentou durante a quarentena. O aplicativo que o brasileiro mais usou até hoje para videochamadas é o WhatsApp, experimentado por 95%. Ainda sobre a pesquisa, entre quem assiste ou já acompanhou lives no celular, 64% aumentaram a frequência no período da quarentena.
Conexão entre o real e o virtual é o que estamos sentindo na pele como nunca. O mundo pós-pandemia, com o “novo normal” tão debatido, renascerá muito mais digital e as plataformas de entretenimento virtuais que explodiram durante esses meses de isolamento, vitrine digital de vivências e de experiências coletivas, ampliando ainda mais as possibilidades de encontro e conexão.