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Evento Café com Internet: Ferramentas de Buscas e Links Patrocinados e dá-lhe cacetada nas mídias off

Conforme noticiado esta semana, aqui pelo Blog do Crespo, ocorreu ontem na Universidade Anhembi Morumbi, mais uma etapa do Evento Café com Internet, promovido pela WBI Brasil.
O evento que trouxe o tema “SEM: SEARCH ENGINE MARKETING” debateu a importância das ferramentas de buscas e sua otimização como negócio, a publicidade em redes sociais, o diferencial do e-mail marketing e como planejar uma campanha, fazendo o bom uso de links patrocinados.
Para mim, participar do evento foi de grande valia, pois aprendi muita coisa, aprimorei o meu pensamento digital, “fiz” networking e ainda assisti apresentações de inúmeros cases.
Eu poderia passar horas e horas aqui escrevendo o que me agradou, até porque o evento foi muuiiiiiiiiiito bom. Mas como sou publicitário, não vou dar crédito somente às vantagens do evento. Vou dar ênfase ao que não me agradou. Esse é meu papel, desculpem. hehehe
Mas calma, o saldo foi positivo. A única coisa que não me agradou, foi o ataque feito às agências de publicidade e aos planejadores de mídia off. Tudo bem que se tratava de um evento promovido por uma empresa que vende serviços em internet e queria, é claro, defender o seu “peixe”, mas acho que não precisava atacar as mídias tradicionais e as agências que trabalham com as chamadas mídias tradicionais off.
Em determinado momento do evento, o palestrante questionou: “Por que vocês acham que as grandes operadoras de telefonia celular, investem em torno de 85% de suas verbas publicitárias em tv aberta e outdoor e quase nada em internet”? Aí ele mesmo respondeu: “Muito simples. As agências são remuneradas em 20% pelos veículos de tv aberta ou mídia exterior. Que vantagem levaria uma agência de publicidade investir milhões de reais em internet, no Google, por exemplo, que não remunera em nada, nenhuma agência de publicidade no mundo”?
Ora, ora, ora. Concordo em alguns aspectos. É fato que o Google nunca remunerou em um 1 centavo qualquer agência de publicidade. Também é sabido o poder da internet, principalmente no Brasil, onde temos mais de 66 milhões de internautas, mais de 30% dos domicílios com um micro-computador e mais de 150 milhões de aparelhos celular. Sei também do poder da internet como meio de comunicação, tendo como vantagem a promoção de discussões nas redes sociais e influenciando consumo. Tudo isso eu sei.
Digo ainda que sou um defensor da publicidade em internet. Já fiz compra de banners em portais e in´meros formatos em redes sosiais. Os resultados são fantásticos, sim. E mais: faço aqui uma previsão: vai fechar 2009, com mais de 5% do bolo publicitário.
Porém, alto lá. Eu posso responder a pergunta sobre o motivo das grandes operadoras investirem mais de 85% de suas verbas de mídia em tv aberta e mídia exterior.
Vamos lá:
A agência lucra mais, é verdade, mas os objetivos do cliente também são mais fáceis de serem atingidos. A TV aberta está esté presente em 94% dos domiciílios brasileiros e se você imaginar uma média de 3,2 pessoas por domicílio, dá um público total de 170.828.800 telespectadores. Quer cobertura melhor que essa???? E melhor: de forma rápida. Além disso, operadoras como TIM, OI, CLARO E VIVO intensificam suas veiculações em datas comemorativas, por fazerem uso de promoções de vendas. E como todos sabem, promoção de vendas visa venda rápida, imediata e a tv aberta assim como a o jornal são essenciais para levar o impactado à AÇÃO. Lembram da sigla AIDA, aprendida ainda na faculdade?
E a mídia exterior? Você mora em São Paulo e viaja de carro para Mians Gerais em um feriado qualquer. Um outdoor da TIM por exemplo, na Rodovia Fernão Dias pode te informar que seu TIM de São Paulo irá funcionar normalmente em qualquer cidade de Minas Gerais. Não é mais prático que a internet? Ou seria mais fácil eu entrar no site da Tim para tirar essa informação?
Quanto à Internet, já disse que reconheço sua força e acho que a verba destinada a esse meio não vai parar de crescer. Mas para alguns segmentos, a coisa tem que ser feita aos poucos. Além do que, o custo absoluto em internet é mais baixo do que em tv e com menos investimento, você consegue fazer uma coisa bem bacana. Mas calma, muita calma nessa hora, como diria um amigo meu.
Ângelo Franzão disse na semana passada e a página 165 do Mídia Dados 2009 confirma: todas as mídias podem viver juntas. Tem pra todo mundo.
 

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