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Fonte: Envato

Dia Internacional da Mulher: a evolução da retratação da mulher na publicidade

Mesmo no início da publicidade, a figura da mulher era usada como estratégia para influenciar o homem. Seja como uma estratégia de “compre isso para atrair mulheres” ou “compre isso para agradar a sua esposa” – que trouxe o tão citado “Happy wife, happy life” – a mulher sempre foi um instrumento da publicidade. O problema é que ela era vista como “menos humana”.

Nesse artigo, discutiremos a publicidade durante as eras e os papéis que ela atribuía à mulher.

A mulher como um eletrodoméstico

Uma dona de casa que não tinha um único pensamento o qual não envolvia a cozinha ou os filhos. A publicidade só se direcionaria para ela como uma criatura chorona ou uma fonte para ajudar no convencimento de seu marido.

A Mulher como um ser sem inteligência

Agora já falamos de uma mulher que sai para trabalhar, mesmo não mais presa na cozinha de casa, ela ainda é tratada como inferior, como se o mundo dos negócios tivesse que ser facilitado para alguém que não consegue pensar com o próprio cérebro.

Uma Mulher como apenas um corpo

Nessa fase nem se vê a mulher com oportunidade, tudo nela é apenas o que seu corpo pode oferecer.

A Mulher como mais do que uma servente 
https://www.youtube.com/watch?v=ZWUd2TKiC0Y

Nessa fase se questiona os preconceitos, se encontra problemas com o comum e o papel da mulher se mostra uma inversão onde quem tradicionalmente sempre serviu começa a ser servida.

A Mulher como inovadora 

Stella Artois – Dia da Mulher.

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A mulher como única 

O corpo da mulher para de ser visto sempre com sensualidade e é trazido um pouco de neutralidade ao consciente coletivo; um corpo é só um corpo, sem compromisso com a beleza ou suas expectativas.

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Fazer as coisas “Como Uma Garota” deixa de ser problemático ou ofensivo. “Lute Como Uma Garota” começa a ser um slogan para todas aquelas que precisam de força. 

Mas é assim que funciona na prática?

“Não acho que em todo esse tempo tenha ocorrido uma grande mudança na forma de representar a mulher na publicidade” – reconhece o diretor de criação e sócio da Morya Comunicação, Fábio Bernardo: “o que mudou é o policiamento a que hoje estamos expostos. Tornou-se condenável retratar a mulher a partir de uma visão puramente sexista.”

Uma coisa que é irrevogável é que chamar a mulher de menos inteligente ou incentivar a violência a mulher nos anúncios não é aceitável, mas será que para os olhos do anunciante assim como alcançamos um momento onde vemos a mulher como inteligente, capacitada e equiparável ao homem?

Portanto, nesse Dia da Mulher, comemore muito, pois existiu uma grande caminhada até aqui, mas lembre-se que a luta pelos nossos direitos continua.

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