A inteligência artificial chegou para ficar e já é do conhecimento de todos que aqueles que não souberem lidar com ela ficarão para trás. Mais do que isso, serão substituídos não pelas máquinas, mas por pessoas que estejam preparadas para, com resiliência, se adaptarem às mudanças cada vez mais dinâmicas e que crescem exponencialmente.
Entre os criativos, principalmente na categoria dos designers, a preocupação é grande tanto com relação ao uso e ao “job description” que cada um passará a ter quanto com relação à transparência da origem das imagens e do conteúdo que servirá como base ou até resultado final ao cliente,
Vivemos em uma era em que, “mais do que vender soluções, existe a necessidade de vender a transparência e a credibilidade”, disse a palestrante Archana Thiagarajan, a qual garantiu que existe o receio entre os designers de que suas entregas passem a ser questionadas. Por conta disso, Archana complementa dizendo que é necessário “deixar o seu cliente ciente sobre o que o seu sistema está fazendo.”
O Gemini, por exemplo, aparece nos resultados de busca do Google que, quando questionado, mostra a sua fonte de forma clara e transparente. Ou seja, “ele é moldado com transparência em relação às fontes de dados utilizadas, passando mais credibilidade para o usuário.”
O que podemos sentir, de forma clara e objetiva com a palestra de Archana é que a experiência do usuário deve ser baseada em uma nova estrutura, se desgarrando de paradigmas do passado e se demonstrando cada vez mais “amigável” com o público final.
Em suma, será necessário que – pra ontem – designers passem a ter a confiança e a transparência necessários para que seus clientes tenham a segurança de uma entrega de credibilidade e inquestionáveis.
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