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Como a cultura do rap se perpetua além da música?

Diferentemente do que muitos pensam, o rap nasceu na Jamaica, na década de 60, sendo levado posteriormente para os Estados Unidos, onde ganhou força e ressignificou-se através da interpretação de jovens negros e espânicos em Nova Iorque.

Com a sua popularização nos bairros de periferia, o estilo ganhou ainda mais voz e se expandiu pelo mundo através do digital, chegando a países dos mais variados e perpetuando toda a luta por justiça, igualdade e lealdade que o estilo carrega em suas letras e batidas.

Ainda que seja uma indústria que movimenta tanto dinheiro, grandes nomes do rap não ficaram dependentes dela para faturar e espalhar suas mensagens.

Confira abaixo algumas estratégias adotadas por grandes nomes do rap – nacionais e internacionais.

Travis Scott

Um dos rappers mais ricos do mundo, Travis recebeu o título de “30 under 30” pela Forbes, o que por si só já dá uma noção da fortuna acumulada pelo cantor.

Além do título de “Criador de tendências” da Nike, o rapper já participou de ações de marketing das mais variadas.

Crédito: divulgação Fortal Shoes

Dentre elas, realizou um show online dentro da plataforma do jogo Fortnite, da Epic Games; e participou de campanhas para o McDonald’s.

Wu-Tang Clan

Já a banda Wu-Tang Clan criou uma linha exclusiva se roupas em 1995, além de na mesma época ter lançado um modelo exclusivo pela Nike, que recebeu uma releitura e foi lançado novamente neste ano.

Além disso, a banda também endossou produtos dos mais variados segmentos, desde uísques até maquiagens veganas, além de também colaborar com o jogo Fortnite.

Crédito: divulgação
Djonga

Passando para o rap nacional, Djonga é grande astro do gênero no Brasil, mas diferentemente das referências internacionais trazidas acima, Djonga focou em trabalhar diretamente em campanhas publicitárias.

O artista, além de fazer parcerias com MCs do funk, participou de campanhas da Vivo, Budweiser e Mercado Livre – esta última para incentivar o afroempreendedorismo.

Fonte: Reprodução Mercado Livre

Ainda, foi porta-voz do Atlético pra divulgar a nova camisa do time, em março deste ano, reforçando suas estratégias de estar mais voltado ao reconhecimento de grandes marcas.

Emicida

Já Emicida, rapper amplamente conhecido – nacional e internacionalmente – é um dos artistas brasileiros com estratégias mais próximas dos rappers internacionais.

Emicida lançou uma coleção exclusiva na SPFW, além de ter collabs de roupas com a C&A.

Ainda, foi co-autor de um dos modelos do G-Shock, relógio da Casio que representa 50% das vendas da marca em território nacional quando se fala em relógios.

Ainda, o cantor e compositor possui documentário na Netflix, chamado AmarElo, no qual explora a questão do racismo estrutural no Brasil.

Fonte: Reprodução UOL

Todas essas iniciativas mostram como a cultura do rap se insere nos mais diversos segmentos, em especial no de moda, para reafirmar os valores do gênero, empoderar homens e mulheres negros e aumentar o status do estilo.

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