É muito interessante entender que, boa parte daqueles que estão empreendendo pela primeira vez, busca criar produtos ou serviços para um público premium. Todo mundo quer atingir um grau de sofisticação a fim de ter uma aprovação de sua marca e também com um preço alto em seu produto/serviço, uma vez que isso faria com que suas vendas fossem mais altas.
Mas pense comigo: num país onde mais de 100 milhões de cidadãos pertencem a classe C, por que focar tanto num público que, além de menor, já está abastecido de tanta oferta e exclusividade, como eles desejam? Além do mais, a tendência é de que o seu markup seja menor, e que embora seu ticket médio seja alto, exista um grau de exigência altíssimo para que se atinja a customização e a qualidade desejada.
A classe C é genial! É nela que está o maior poder de consumo, principalmente se estivermos falando do setor alimentício. Para se ter uma ideia, uma família pertencente à classe C gasta, em média, um terço do seu salário em alimentação, segundo a Agência Brasil. Nos outros setores os números também são representativos.
Então, se você pensa em criar uma empresa ou um produto, leve em consideração atingir o público que representa mais da metade da população brasileira. Além de serem um potencial consumidor em ascensão, são os maiores interessados em produtos novos, diferentes e, claro, com bom custo-benefício.
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