Espaço foi criado por três empresários de Santos e auxilia vendedores de marketplaces na resolução de problemas diversos e de rotina nas principais plataformas
É notório que a pandemia digitalizou o modelo comercial de muitas empresas. Aquelas que já tinham o meio digital como um canal de vendas saíram na frente. Já aquelas empresas que por muito tempo insistiram em um modelo 100% físico e que ainda não haviam apostado nesse ambiente pagaram caro e tiveram que se digitalizar à força, até por questão de sobrevivência.
Os números não mentem e recente relatório publicado pelo Mercado Livre revela que, em 2021, a empresa atendeu 67 milhões de clientes em nosso país, efetuando incríveis 32 vendas a cada segundo.
A verdade é que marketplaces como o Magalu, Amazon e o próprio Mercado Livre tornaram-se os principais canais de venda para milhares de micro e pequenos empresários, que logo entenderam a importância e o crescimento do e-commerce no Brasil.
O mesmo relatório do Mercado Livre informa que, atualmente, a plataforma possui mais de 9 milhões de vendedores cadastrados. Esses vendedores são desde empresas que antes da pandemia atuavam no modelo físico, híbrido ou mesmo pessoas que durante a pandemia resolveram empreender pela primeira vez e apostar no mercado de vendas via marketplaces.
Dessa forma, e principalmente para esses que são novos no ramo, é natural imaginar que grande parte desses vendedores devam “sofrer” para obedecerem às políticas e regras impostas pelas grandes empresas de marketplaces, que endurecem o processo de venda já que locam a esses vendedores, todo o ambiente digital de venda além de emprestarem a credibilidade de suas marcas.
De forma geral, as regras colocadas por empresas como Magalu, Mercado Livre entre outras aos vendedores que utilizam as plataformas costumam ser duras e tratam de questões e forte controle em: prazos de entrega, modelo de pagamento e rápida resolução de problemas aos clientes insatisfeitos.
Por isso, a cada dia que passa, os vendedores via marketplaces precisam conciliar seu tempo entre vender e entender os novos direcionamentos impostos pelas plataformas.
Foi daí que surgiu a ideia da Central do Seller. Criada pelos empresários Gilberto do Santos Junior, Vinicius Cerqueira de Almada e Claudia Cerqueira de Almada, a iniciativa tem por objetivo oferecer um ambiente amplo e democrático para discussões e dúvidas de interesse dos sellers nessas plataformas.
“Existem muitas dúvidas quanto à operação nesses ambientes. Essas empresas oferecem suporte aos sellers, é verdade. Porém, ter um canal de conversa e facilitação para todos que atuam na plataforma é uma forma de fazer com que todos possam ganhar, até mesmo os marketplaces.”, diz Gilberto, um dos idealizadores do projeto.
Desde o início do ano, a Central do Seller vem conectando sellers de todo o país que atuam nessas plataformas de marketplaces. São dúvidas, informações financeiras e até dicas para quem pretende atuar com vendas nesses ambientes.
A Central do Seller é de produção colaborativa e se conecta aos sellers através das mídias digitais (Instagram e Facebook) além de um grupo no Telegram. Entretanto é no site da empresa www.centraldoseller.com.br, onde existem os fóruns de discussão categorizados para as plataformas: Mercado Livre, Shopee, B2W (Americanas.com, Shoptime, Submarino e SouBarato), Magalu, Amazon, CNova, Madeira Madeira, Bling!, Tiny e Tray.
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