Ao término do V Congresso da Indústria da Comunicação que ocorreu na semana passada em São Paulo, foi redigida e publicada a carta conclusiva dos trabalhos do evento.
Vale lembrar que as 13 Comissões de Trabalho, também publicaram momentos antes, a conclusão de seus trabalhos.
Aliás, a comissão liderada por Luiz Fernando Vieira determinou cota para profissionais de mídia certificados pelo GM, dentro das agências. Mas disso falaremos depois.
Fiquem agora, com a carta conclusiva do V Congresso.
Boa semana a todos.
"Carta do V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação
'Liberdade de expressão e democracia são irmãs siamesas. Uma não é forte quando a outra for fraca'
A indústria da comunicação, em mais uma
demonstração inequívoca de maturidade, de responsabilidade e de
consciência de sua relevância para o desenvolvimento econômico e social
do país, realizou seu V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação
buscando a evolução e o constante aprimoramento do setor em benefício
das empresas e dos profissionais que o compõem, dos empreendimentos que
dele se servem e de toda a sociedade brasileira.
Instalado em São Paulo, nos dias 28, 29 e 30
de maio de 2012, realizado pela Abap (Associação Brasileira das
Agências de Publicidade) com apoio e coordenação do ForCom (Fórum
Permanente da Indústria da Comunicação), teve a participação de cerca de
1.350 pessoas representando 24 estados da união mais o Distrito Federal
e cumpriu agenda de 13 comissões temáticas, tendo decidido:
– Emprestar contínuo apoio de todo o setor às teses construídas pelas comissões temáticas e aprovadas em assembleia plenária;
– Recomendar que cada entidade membro do
ForCom crie um Comitê de Continuidade e Implantação (CCI) para estudar,
dar continuidade e, quando for o caso, implantar, em benefício e
aprimoramento do setor, as teses e conclusões do V Congresso;
– Levantar a voz da indústria na defesa da
liberdade de expressão comercial garantida pela Constituição,
fundamental para a liberdade de imprensa, e desfrutada com
responsabilidade e com respeito aos limites estabelecidos pelo sistema
composto por legislação e autorregulamentação;
-Realçar o papel fundamental da comunicação
comercial para o processo de construção e consolidação de marcas que
representam maior ativo estratégico das empresas e das organizações;
– Buscar maior integração entre as diversas
disciplinas de comunicação sobre o mesmo diapasão conceitual, alicerçado
na verdade e na transparência, com uma comunicação comercial mais
criativa, integrada, eficaz e, positivamente, interativa;
– Reconhecer a necessidade de termos uma
comunicação que aprofunde o diálogo com a sociedade respeitando os
direitos cabais de cada cidadão;
– Disseminar as boas práticas das diversas
entidades integrantes do ForCom visando evoluir na governança da
indústria da comunicação, indústria de ponta da economia criativa,
grande geradora de empregos, riquezas e impostos.
Somos protagonistas do nosso destino e,
reconhecendo o papel fundamental das lideranças e das entidades que
abriram nosso caminho, vamos construir, com ética e responsabilidade,
nosso futuro, empoderando os novos profissionais, abraçando a
convergência das diversas plataformas de mídia e fazendo da comunicação
comercial uma grande indutora da nossa economia, contribuindo para o
desenvolvimento humano no plano político, social e cultural".