Há alguns meses, muito se falou da polêmica campanha da Volkswagen que trouxe a lendária cantora brasileira Elis Regina como protagonista de um filme publicitário com a ajuda da inteligência artificial para celebrar os 70 anos da marca no Brasil. Nas mídias sociais, o assunto ganhou relevância e o público se dividiu entre a favor e contra o uso da inteligência artificial ao trazer pessoas já falecidas a fim de “explorar” sua imagem.
Polêmicas à parte, os nove meses de trabalho da AlmapBBDO, que lidera o ranking das agências brasileiras com mais chances de Leões este ano em Cannes (40 chances), não parecem ter sido em vão. Entre elogios e críticas, o case “Gerações” concorre aos Leões de Social & Influencer, Entertainment for Music e PR (nesta categoria, com três chances de Leões).
A presença do case entre os “queridinhos” e/ou “favoritos” para levar o Leão só reforça a tendência do Festival, que neste ano inclui um campo obrigatório nas inscrições onde os participantes deveriam informar se utilizaram ou não a IA, seja no conceito, na coleta de informações e, claro, na produção visual.
Tal tendência deixa claro que a inteligência artificial veio para ficar, e que nos próximos anos serão – ou poderão ser raros – os cases que não terão em sua essência, conceito ou produção ao mesmo uma pitada de IA como participante da elaboração do case vencedor do Leão.
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