A Revista Veja desta semana, traz uma matéria bem interessante sobre a nova companhia de aviação do país: a Azul.
A empresa chegou no Brasil no ano passado e tem como proprietário, o brasileiro David Neeleman, que também é proprietario da JetBlue.
Na entrevista, David Neeleman, que sempre morou nos E.U.A., explica qual a proposta da Azul no mercado brasileiro.
O empresário falou bastante sobre a concorrência no setor no Brasil. Segundo ele, no país, a prestação do serviço é ruim e os preços absurdos. Concordo plenamente com ele.
O que mais me chamou a atenção na entrevista com o empresário, foi quando ele disse que quando a empresa “desembarcou” no Brasil, existiam duas opções para abocanhar alguma fatia do mercado.
A primeira opção seria investir R$ 5 milhões em mídia para divulgar a nova empresa. A segunda possibilidade seria trabalhar com preços bem abaixo que a concorrência e isso, por si só, faria o trabalho de divulgação.
Nem preciso falar que David Neeleman optou pela segunda possibilidade e não investiu um real sequer em mídia.
Será que isso vai dar certo? Na minha opinião, se a empresa tem essa proposta de preços mais em conta para os consumidores, vai pra mídia que dá certo.
O mercado para esse setor é crescente e a mídia pode ajudar bastante a empresa a atingir seus objetivos.
Vale lembrar que a Azul obteve esse nome, após uma enquete realizada no ano passado, na Internet. O nome que recebeu mais votos foi SAMBA, porém, David preferiu o segundo nome mais votado. Ou seja: para que a enquete então?
Só para constar, segundo a ANAC, o mercado está divido da seguinte forma: TAM 49% GOL 36% AZUL 3,6% OCEAN AIR 2,4%
A diferença é bem grande.
Azul: vai pra mídia que dá certo!