O mercado publicitário é gigante e várias campanhas publicitárias são criadas durante o ano. Assim sendo, um órgão que regule tudo isso não só é importante como é essencial. A partir daí existe o CONAR, ou Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, como uma solução para manter o mercado inteiramente ético.
O CONAR foi fundado em 1980 e, desde então, já apurou muitas campanhas publicitárias acusadas de conterem inverdades ou serem abusivas. Nessa lista temos algumas:
Oi meu nome é Betina propaganda original
Bettina e seu milhão
“Oi, meu nome é Betina, eu tenho 22 anos e 1 milhão e 42 mil de patrimônio acumulado”
Essa foi a frase que encheu a internet de memes. Tudo sobre a Bettina e a Empiricus virou piada, mas não é todo mundo que achou graça. O CONAR determinou que a publicidade saísse do ar depois que foi apurado que as falas da Bettina, e consequentemente da Empiricus, não eram totalmente reais.
O marketing da Empiricus era historicamente agressivo e, além da intervenção do CONAR, também houve multa e punição da Fundação Procon-SP.
Apesar de todas as consequências negativas, a Bettina ainda apareceu em uma segunda publicidade da Empiricus, mas dessa vez se desculpando pela confusão.
Pôneis Malditos
Nissan (Pôneis Malditos) – 2011
Outra publicidade que virou meme antes de ser contestada, a publicidade da Nissan, na qual implica que o motor dos concorrentes têm força de pônei ao invés de cavalo.
O comercial ficou famoso por misturar dois tipos de imagens muito diferentes, relacionando a fofura dos pôneis com o rock pesado e vídeos de um Nissan andando na lama.
Os pôneis malditos conquistaram a internet e alcançaram o nível de viral, mas foram geradas mais de 30 reclamações sobre o anúncio.
A possível punição viria da associação infantil dos pôneis com a palavra “malditos”, trazendo uma mensagem confusa para as crianças.
O CONAR apurou o anúncio e decidiu que o filme estava adequado segundo as estipulações.
“Skol-Monstros do Pântano”
A publicidade Monstros do Pântano mantém a tradição Skol de publicidades criativas, mas dessa vez ela não foi bem aceita.
O comercial mostra três pessoas escolhendo lutar contra um monstro do pântano ao invés de abandonar a Skol, e não existe nenhum problema quanto essa proposta: a complicação vem dos atores.
A recomendação – e regra – é que os atores de comerciais de bebida tenham – e também aparentem – ter pelo menos 25 anos, e o CONAR julgou que os três atores não pareciam velhos o suficiente. A deliberação foi que o comercial fosse alterado com a troca de atores. A Ambev recorreu, mas a deliberação foi mantida.
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