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Artigo: “Revolução #vemprarua modifica o velho e o novo mainstream”

Artigo do amigo Henrique Oliveira, publicado no Adnews e que está entre os mais lidos da semana no Portal.
Henrique é profissional de mídia da Y&R Brasil e também é fã do Blog do Crespo.
Leiam que vale a pena:
 
“REVOLUÇÃO #vemprarua MODIFICA O VELHO E O NOVO MAINSTREAM” 

Hoje um fato assombra a cabeça da população: não tem como entender o
resultado final das manifestações que estão acontecendo, porém todos
concordam que representa uma mudança de comportamento, caráter e muitas
coisas mais. Contudo, na minha cabeça publicitária surgiram dois
questionamentos que gostaria de expor e gerar novas discussões.




Lembrando que somos mais de 90 milhões de usuários na internet, não
tenho dúvida que essa mobilização surgiu e é consumida pela internet e
que o Facebook é atualmente a maior arma utilizada para espalhar esse
movimento, entretanto algumas mídias fazem questão de mostrar esse meio
como um nicho, característico de ‘nerds’ adolescentes que passam o dia
olhando para o computador e não tem o poder de determinar o que importa.
Mas isso aqui não é nicho, não! Claramente podemos mostrar que hoje
conseguimos ver dois tipos de mainstream acontecendo ao mesmo tempo:
Trazemos o antigo mainstream ligado à TV e celebridades e um novo, muito
mais intenso, que vem da rede e que se molda na liberdade de expressão,
criatividade e colaboração.




Entendendo esse novo mainstream e trazendo para assuntos atuais as duas
palavras (hashtag) mais utilizadas para divulgar a manifestação e
chamar o povo para participar coincidentemente (ou não) são slogans de
campanhas publicitárias (#vemprarua e #ogiganteacordou). Isso todos já
perceberam, mas ninguém se perguntou se esse fato é bom para a marca?
Depois dessas mobilizações as pessoas vão comprar mais Fiat e beber mais
Johnnie Walker, já que geralmente a propaganda utiliza a cultura
popular, mas neste caso as posições se inverteram? Porque as marcas não
simpatizam pela causa e abraçam a mobilização do povo? Entregar desconto
de R$0,20 centavos em seus produtos ou algo envolvido no manifesto.
Ficaria muito forçado ou o povo também abraçaria a empresa? (Vale
conferir essa matéria da AdNews – Marcas pegam carona nos protestos pelo
país – http://www.adnews.com.br/publicidade/marcas-pegam-carona-nos-protestos-pelo-pais)
Entendo que toda grande empresa tem “parceria” com o Governo, mas não
vale mais a pena se tornar parceiro de 190 milhões de brasileiros?




Já num outro contexto, porém seguindo a mesma linha de discussão, o
Youtube também está sendo um dos grandes palcos dessa mobilização e a
plateia são simplesmente todos que estão online. Estamos utilizando essa
ferramenta como forma de revolução comportamental que transmite e
define uma porção de coisas, mas o mais importante que esse canal está
passando para os usuários um sentimento de mudança que muitos já tinham
perdido ao longo desses anos. E diferente do velho mainstream, os
maiores ícones e/ou formadores de opinião desse público jovem também
tomou partido apoiando as manifestações, ou seja, primeira vez que essa
parte da população está sendo acompanhada pela força das suas
webcelebridades e não o contrário. Exemplo: O programa 8 minutos do
Rafinha Bastos está com a atual média de 399.025 views, já o filme
“17/06/2013 – Vamo pra rua!” apoiando a mobilização já possui atualmente
1.072.813 views.




Acredito que toda essa mobilização é positiva para o Brasil, pois o
país cresce culturalmente e mostra que quando o assunto é manifestar
sobre nossos direitos todos são iguais na rua, mas ainda falta entender
como as empresas e as marcas devem se comportar num momento tão marcante
como esse.

Artigo encaminhado por Henrique Oliveira, profissional de mídia na Y&R. 

 

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