Muita gente anda me perguntando como foi a prova de certificação do Grupo de Mídia, que ocorreu na última Sexta-Feira, dia 20.
Sendo assim, informei que postaria aqui no Blog do Crespo, as minhas considerações sobre a tão "temida" prova.
Aliás, antes de aqui escrever, fiz uma busca por alguns blogs e para a minha surpresa… não achei nenhum comentário à respeito da prova.
Bom, vamos às minhas considerações, motivo pelo qual, trouxe você até aqui.
Eu tinha mais que obrigação de fazer a prova. Desde quando a ideia da prova de certificação surgiu e foi aprovada no 4. Congresso Brasileiro de Publicidade, fui a favor. Acho que toda e qualquer medida que tenha como objetivo o aprimoramento dos nossos profissionais, é válida.
Então, eu já tinha a minha opinião formada. Fazer a prova pra mim, era uma questão de obrigação. Além de trabalhar na agência, sou professor e nada melhor do que essa oportunidade única para eu poder me especializar e até… porque não… me reciclar e melhorar o conteúdo das minhas aulas na faculdade.
Quando a notícia da prova, chegou na agência, por meio do Grupo de Mídia, fiquei surpreso com a reação das pessoas. A maioria foi contra a prova de certificação. Pois é…muitos diziam que nunca precisaram de uma prova para testar suas habilidades e que não seria agora, que fariam. Algumas dessas pessoas, me confessaram terem medo da reprovação. Como encarar um assistente depois?
Eu me divertia com toda a história e quando a agência decidiu bancar a inscrição dos gerentes de mídia da casa, minha inscrição já estava concluída dias atrás. Por ajuda da minha diretora, tentei incluir meu nome naquela lista de privilgiados que teriam o curso pago pela agência. Deu certo e a agência me reembolsou o valor da inscrição!
Aliás, mais da metade desses "privilegiados", declinaram do convite, alegando os mais variados motivos pessoais. Cada um sabe o que faz!!!
Tranquilo, despreocupado e confiante, compareci no local da prova no dia e data marcados pelo Grupo de Mídia.
Não nego, que fiquei intrigado quando lá cheguei. Eram dezenas de jovens, com livros, anotações e apostilas nas mãos. Nossa, eu não havia estudado nada!!! Será que eu deveria estar estudando também?
Alguns do que ali estavam, tomavam a matéria dos outros. Eram coisas do tipo: "O que é CDI?", "Como se calcula a afinidade de um programa?". O povo estava mesmo estudando ali, de última hora!!!! Cheguei a ver até um livro do Veronezzi.
A maioria, profissionais de agências renomadas do mercado.
Mas voltando aos desesperados "vestibulandos"…. Arggggg… to fora. Vamos fazer a prova e seja o que Deus quiser. Se eu tiver que estudar pra passar numa prova dessa, prefiro reprovar!
E não é questão de ser prepotente ou arrogante. São todos conceitos do meu dia a dia e tenho por obrigação, saber.
Fiquei tranquilo e por conta de uma semana bastante cheia, não via a hora daquela prova começar logo.
Em pouco tempo, encontrei o povo da agência, (os privilegiados que resolveram encarar a prova) e então, entramos no apertado auditório da Edições Paulinas, na Vila Mariana.
Do meu lado esquerdo, uma menina da F/Nazca. Do lado direito, um cidadão da Fisher+Fala. Povo da Ogilvy dividido pelo recinto e Tiago, meu querido e corajoso aluno, lá… no meio do povo.
Depois das palavras de Daniel Chalfon, teve início a tão "temida" prova de certificação.
Estavam presentes naquele auditório, 197 dos 200 inscritos para a prova. Segundo Chalfon (e eu concordo com ele), um sucesso.
A prova de 45 questões objetivas alternativas, estava separada em algumas etapas.
A divisão era mais ou menos assim: as 15 primeiras questões eram referentes aos conceitos básícos de mídia e pesquisa de mídia. Tranquilíssimo. Só para se ter uma ideia, nessa etapa, foram abordados conceitos como CPM, afinidade, penetração, audiência, impacto, share of voice, share of spend, perfil, entre outros.
Na segunda etapa, mais 15 questões referentes ao planejamento e negociação de mídia. Muita coisa sobre nível de cobertura e frequência, além de cálculos de rentabilidade entre variados veículos.
E na última etapa, questões de lógica, que eram dividias em duas partes: a primeira que aliava raciocínio lógico, interpretação de texto e matemática básica e uma segunda parte que tinha um pouco a ver com análise de gráficos. Essa última parte da prova, que também tinha 15 questões, não tratava diretamente de mídia, e sim, de problemas matemáticos dos mais variados tipos. Confesso que chutei as 3 ou 4 últimas. Não tinham sentido aqueles malditos gráficos!!!
Nas duas horas que fiz a prova, fiquei tranquilo e não tive grande dificuldade. Difícil mesmo era aguentar ficar naquela posição incômoda, com duas pessoas praticamente no teu colo, de tão apertado que era aquele lugar.
O resultado sairá somente no mês de Janeiro, mas acho que as pessoas que ali estavam, facilmente conseguirão serem aprovadas já na primeira prova de certificação do Grupo de Mídia.
Nos dias seguintes à prova, conversei com algumas pessoas que também fizeram o exame e todos tem a mesma opinião: tranquilo!!!
Eu gostei bastante do formato da prova. Achei que as questões foram muito bem elaboradas e selecionadas e que o exame avalia sim, o conhecimento do profissional de mídia.
Aliás, não tinha hora melhor para essa prova surgir, uma vez que tem gente ruim pacas no mercado.
Parabéns ao Grupo de Mídia pela iniciativa, que inciou na gestão do Ângelo e continuou na atual gestão, do Luis Fernando.
Quanto à nota, vamos aguardar para ver o que acontece!! hehehehe