Isso não é uma questão de opinião. Quanto mais estudo, observo e relaciono as diferentes estratégias de comunicação e o que elas influenciam em seus públicos de interesse tenho mais certeza de que o “segredo do sucesso” está na humanização. Precisamos repensar nossas perspectivas de criação, por mais que tenhamos modelos de negócios B2B, B2C e etc. Porque atrás dos CNPJs sempre têm CPFs. E por trás de cada CPF há uma história recheada de emoções, preferências e contextos que com frequência, estão imersos em uma condição bela de metamorfose ambulante.
Hoje, com todos os avanços tecnológicos não deve haver divisão e priorização de canais, a comunicação está cada vez mais se democratizando. A marca que se preza precisa estar acessível nos canais e nos veículos onde seu público se concentra, disposta e aberta a ouvir o que ela tem a dizer. Isso nos convida a uma reflexão desconstrutora e importante: Quem é o real emissor nessa nova era? A comunicação deve ser integrada de fato, o on-line está intimamente ligado ao “off-line”. Cláudia Sciama, Diretora de Varejo do Google Brasil disse no Think With Google: “para os consumidores não existe mais divisão entre os canais, o próprio cliente é o canal”.
O cliente deve ser o foco, e a solução o objetivo. Mudar a maneira como se enxerga um negócio é urgente! Empresas que se capacitam a ajudar o cliente a comprar têm mais espaço que as que querem vender, porque o consumidor busca confiabilidade e tem informações sobre o produto/serviço na palma da mão. Devemos, então, construir marcas interessantes e não interesseiras.
A internet é democrática e, ao mesmo momento em que dá voz e força às pessoas, também promove a captação de informações que podem (e devem) ser usadas para criar cada vez mais experiências de proximidade que de fato vão fazer diferença para as pessoas. O Marketing de massa morreu, agora estamos em outra era, um tanto quanto imediatista e que requer agilidade.
A comunicação e o marketing precisam se integrar desde a origem, a relação entre a empresa e agência deve ser tão próxima quanto à relação entre empresa e cliente final, para de que fato seja comunicada a essência da marca.
Pense. Não é sobre as melhores ferramentas, é sobre as melhores formas de se comunicar. Mas isso é só uma questão de opinião.