Cresci ouvindo que as Facas Guinsú cortavam tudo.
Escutava também que as meias Vivarina nada rasgavam.
E o motivo de eu lembrar disso até hoje é que essas marcas faziam uso exagerado de ações de merchandising.
Hoje, são outras marcas que utilizam da mesma técnica.
A tal da câmera TekPix que habita os programas femininos vespertinos que o digam. No roteiro do merchan, consta a informação de que é a câmera mais vendida do Brasil.
Eu realmente não duvido e se ninguém até agora reclamou isso ao Conar, é porque deve ser verdade.
Marca até então nova, com aval de programa de televisão, com preço de mercado e com pagamento em uma cacetada de vezes.
Isso me leva a crer que o lá atrás, ainda na minha infância, o merchandiding da Facas Guinsu ou das Meias Vivarina, vendidos pelo 1406, não eram apenas exemplos de lembrança de marca, e sim, devem ter arrebentado a boca do balão em vendas.
Acontece que essas ações são caras demais. Sessenta ou noventa segundos são um absurdo de caro e hoje, poucas marcas podem pagar.
Fora o cachê do apresentador ou da pessoa que naquele momento lê o texto do produto, com sorriso estampado no rosto.
As emissoras perceberam a força que essas ações possuem.
O último que teve os seus "15 minutos de fama" foi o Cogumelo do Sol, que também anunciando em programas femininos, fez muito barulho nos últimos anos.
Um médico japonês já de idade atestava a qualidade do produto. Quem não acredita num médico japonês experiente?
Também creio que venderam e ainda vendem muito.
E mais uma questão que deve ser levantada: de nada adianta ter dinheiro para bancar uma série de ações de merchandising e depois não ter o produto para entregar.
Aí é jogar a marca no buraco.
Desafio você, leitor do Blog do Crespo: além das marcas que citei, se recorda de outras que marcaram época, com ações de merchandising nos programas de TV?
Quero só ver o que vai aparecer por aí!
Boa Sexta-Feira a todos.