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Ranking de influenciadores negros com maior engajamento apresenta dados do mercado

Levantamento da NetCos, agência especializada em marketing de influência, traz análise sobre os brasileiros que mais atraem a atenção do público nas redes e mostra o potencial para as marcas

Jogadores de futebol masculino se destacam entre as personalidades negras brasileiras com maior audiência nas redes sociais, seguidos por humoristas, atrizes e cantoras pop. A conclusão aparece no levantamento realizado pela NetCos, agência especializada em marketing de influência, considerando tanto profissionais em diferentes segmentos quanto pessoas que têm a atividade de criação de conteúdo como principal – e tendo o Instagram como plataforma de referência.

O primeiro ranking, Top 10 Influenciadores Negros, inclui figuras amplamente reconhecidas por suas carreiras artísticas ou esportivas. Esses influenciadores têm grandes números de seguidores (acima de 10 milhões) e apresentam uma conexão com o público associada, principalmente, à admiração pela sua atuação fora das redes sociais. Um dado relevante trazido no estudo é a presença de jogadores de futebol ocupando os quatro primeiros lugares.

Neymar, com 226 milhões de seguidores, ocupa com folga o topo da lista, com Ronaldinho Gaúcho (76 milhões), Marcelo (68 milhões) e Vini Jr. (52 milhões) na sequência. Apenas em 5º aparece o primeiro não atleta, Tirullipa, com 31 milhões de followers, seguido de perto por Juliana Paes (30,7 mi), Ludmilla (30,6 mi) e Jojo Todynho (30,5 mi). Fechando a lista, mais um jogador de futebol: Ronaldo Fenômeno (29,7 mi), em 9º; e Iza  (22,2 mi), em 10º.

“Os jogadores são ícones de sucesso, o que atrai campanhas de alcance global e associadas a grandes marcas”, analisa Marta Cardoso, head de dados da NetCos. “Em alguns casos, porém, o engajamento gerado por eles pode ser mais superficial devido à distância emocional que essas figuras criam como ‘celebridades inalcançáveis'”, completa a executiva.

A agência produziu ainda o ranking Top 10 Influenciadores Negros – Criação de Conteúdo Digital, que considera pessoas que tem a criação de conteúdo como principal função. A NetCos utilizou o mesmo critério de número de seguidores para definir o ranking, que é liderado por Luva de Pedreiro, com 21,8 milhões de followers. Na sequência estão Boca de 09 (11,2 mi), Junior Caldeirão (10,7 mi), Tet – Mateus Machado (9,1 mi) e Manoel Gomes (7,5 mi). Apenas na 6ª posição aparece a primeira mulher: Julia Ingrid (5,5 mihões), com Ney Lima (5,3 mi), Cristian Bell (5,2 mi), Bia Ben (5,2 mi) e Vini – Jacinto Manto (5,2 mi) fechando a lista.

Para Marta Cardoso, da NetCos, a principal diferença desse público, mesmo com seguidores a menos que os anteriores, é a proximidade que eles conseguem gerar com a sua audiência. “Esses criadores promovem uma conexão mais íntima com seus seguidores, baseada na identificação cultural, no humor e na vida cotidiana. A partir da familiaridade e maior reconhecimento, são mais adaptáveis a campanhas que exigem um engajamento específico, como promoção de produtos populares ou culturais ou mesmo com segmentação geográfica de público”, pondera.

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Mais do que uma análise apenas de seguidores, os dois levantamentos também demonstram como grandes marcas muitas vezes escolhem influenciadores de alto prestígio, como atletas e artistas, para maximizar a visibilidade – deixando criadoras e criadores “menores”, mas com mais propriedade ou taxas de engajamento com o público ideal, de fora da comunicação. “Muitos influenciadores negros ainda são subrrepresentados em campanhas de marcas de luxo ou high-end, mesmo personalidades e celebridades. O mercado brasileiro apresenta um grande potencial para expandir o uso de influenciadores negros, mas é importante ter a capacidade de enxergar além do alcance numérico, valorizando o impacto cultural,  social e conexões efetivas que esses influenciadores podem oferecer”, finaliza Marta Cardoso.

Para definição dos perfis participantes, o levantamento da NetCos considerou os parâmetros de identidade étnico-racial definidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que considera como “negras” as pessoas de pele parda ou preta.

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