Campanha desenvolvida pela agência Moringa chama atenção para ingredientes que indicam se um produto é ou não ultraprocessado
O Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) avança mais uma etapa na conscientização da população sobre o consumo de produtos ultraprocessados. Na nova campanha criada pela agência Moringa, o Idec convoca os consumidores a lerem as letras miúdas dos rótulos de produtos alimentícios e a ficarem atentos a ingredientes como corantes, aromatizantes e edulcorantes (popularmente conhecidos como adoçantes). A presença desses aditivos alimentares indica que o produto é ultraprocessado e seu consumo pode fazer mal à saúde.
O objetivo da campanha é mostrar que, além do selo da lupa – que passou a ser obrigatório em produtos com alto teor de sódio, açúcar adicionado e gordura saturada –, os consumidores também precisam ficar atentos às letras miúdas da lista de ingredientes, onde é possível identificar se aquele produto é ou não ultraprocessado.
Com conceito “Se ligue nas letras miúdas”, a campanha é composta por peças digitais que orientam os consumidores a identificar produtos alimentícios ultraprocessados. Além de vídeos bem humorados e que seguem trends das redes sociais como “Verdade ou Consequência” e “Produto falante”, veiculados na Meta e no Tik Tok, a comunicação conta ainda com veiculações em sites, mídia programática, vídeos e games.
“Apesar de os produtos trazerem essas informações nos rótulos, as pessoas pouco conhecem o que estão ingerindo. Nesta fase da campanha, chamamos a atenção para além da lupa, para as letrinhas miúdas e nomes diferentes que estão nos rótulos de produtos que podem ser nocivos. A ideia é jogar luz sobre esse assunto. Se tem palavras esquisitas, é provável que não faça bem à saúde”, diz Rianni Bertoldo, CEO da Moringa.
“O trabalho do Idec foi decisivo na aprovação da nova norma que instituiu a obrigatoriedade da rotulagem nutricional frontal, que passou a vigorar em 2022 com selo ‘Alto em’. Entretanto, a ausência da lupa não é garantia de que aquele alimento é saudável. Por isso, agora queremos que as pessoas consumidoras consigam, de forma simples, utilizar mais informações dos rótulos para realizar suas escolhas alimentares: lendo a lista de ingredientes e sabendo que a presença de corantes, aromatizantes e/ou edulcorantes é um outro alerta, mas agora de que aquele produto é um ultraprocessado. Os estudos recentes demonstram que o consumo dos ultraprocessados tem sido associado com desfechos negativos de saúde”, explica Mariana Ribeiro, nutricionista e analista de pesquisa do programa de Alimentação Saudável e Sustentável do Idec.
A Moringa também foi responsável pela criação do site onde o público tem acesso a mais detalhes sobre corantes, aromatizantes e edulcorantes, qual é a finalidade desses ingredientes na indústria alimentícia, e quais categorias de produtos utilizam esses aditivos de forma mais intensa.
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