Dias atrás, o Sindicato dos Publicitários do Estado de São Paulo publicou um estudo referente aos cargos e salários dos profissionais do estado de São Paulo.
O Blog do Crespo inclusive trouxe um post sobre o assunto, que citava valores e nomes de agências.
Em busca de informações mais completas e precisas da pesquisa, me deparo com um comunicado da SINAPRO-SP, criticando a divulgação dos dados pelo Sindicato, considerando que "informações confidenciais" das agências foram divulgadas.
Vejam o comunicado, na íntegra, assinado pelo presidente da Sinapro-SP, Sr. Geraldo Martins de Brito:
"A divulgação de uma pesquisa sobre cargos e salários nas agências de propaganda, feita pelo Sindicato dos Publicitários, no último dia de 13 de março, gerou reação junto ao setor, pelo fato de terem sido divulgadas informações sigilosas das empresas. Face aos protestos registrados no meio publicitário, o SINAPRO-SP (Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de São Paulo) decidiu manifestar sua posição em relação ao tema, com o objetivo de contribuir para o aprimoramento dos debates no que se refere às relações entre as agências e seus colaboradores.
Iniciativas de atualizar a codificação de cargos e funções publicitárias, em prol da valorização profissional, são essenciais para o nosso setor. Embora a ação do Sindicato dos Publicitários pudesse dar alguma contribuição sob esse aspecto, o SINAPRO-SP não considera válida a divulgação de informações sigilosas de propriedade das agências, relativas aos salários praticados. Destaca-se ainda o fato de que muitos dados divulgados neste projeto estão distorcidos e/ou não tiveram uma interpretação correta, o que, de acordo com manifestações de várias agências, geraram informações igualmente distorcidas sobre o setor.
Estas informações, confiadas pelas agências ao Sindicato dos Publicitários unicamente para conferência do recolhimento da contribuição sindical, foram reveladas sem autorização, inclusive com a individualização de remunerações e cargos, o que permite identificar os funcionários no seu local de trabalho, além de conter classificações de cunho opinativo, que tentam denegrir a imagem e o nome das agências. Portanto, da forma como foi feita, esta iniciativa não traz qualquer contribuição para o desenvolvimento da atividade publicitária. "