Não é mais segredo que o canabidiol (CDB), um dos princípios ativos extraídos da Cannabis sativa – nome científico da maconha – pode auxiliar no tratamento de diversas doenças, não é mesmo? Já sabemos de seu potencial medicinal, ajudando na melhora de quadros de doenças como epilepsia, esclerose múltipla, mal de Parkinson, Alzheimer, ansiedade, esquizofrenia e câncer. Mas você sabia que o canabidiol pode trazer também benefícios para a sua pele?
É nisso que a comunidade científica e indústria da beleza estão de olho agora: no uso tópico da substância. Em especial, a Avon, que em 2020, lançou a linha de cuidados corporais “Green Goddess” (Deusa verde) que agora se expandiu, contando também com produtos faciais, para acalmar e nutrir da cabeça aos pés. Uma linha vegana, feita 100% de ingredientes naturais, segura, com embalagens recicláveis, fórmulas sem fragrância, sem óleos minerais, sulfatos ou ftalatos, testada dermatologicamente e que acompanha as tendências.Um arraso, né? Perfeita para clientes preocupados com o meio ambiente e com foco no bem-estar.
A linha conta com creme hidratante corporal e facial, óleo de limpeza, e agora também com protetor labial, elixir labial, essência iluminadora e uma máscara. Produtos que possuem efeitos antioxidantes e calmantes, desenvolvidos para minimizar os danos do dia a dia na pele, sendo indicados, principalmente, para peles sensíveis e estressadas.
O óleo para rosto, por exemplo, é preparado com ingredientes de fontes sustentáveis, como: óleo da semente da maconha, esqualano, cúrcuma e extrato de jojoba, todos misturados com a planta, que contém diversas vitaminas e ácidos graxos essenciais. A promessa é ajudar a aliviar irritação, reduzir visivelmente a vermelhidão da pele, equilibrar a oleosidade, hidratar, limpar e relaxar a epiderme. Não restam dúvidas de que os efeitos dessa linha são super importantes para incrementar a rotina de skin-care de qualquer pessoa!
A empresa reforça que a coleção não contém tetrahidrocanabinol (THC), o elemento psicoativo da planta. Mas, mesmo assim, a venda no Brasil ainda não é permitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que apenas admite o uso medicinal da substância. De qualquer forma, ainda há expectativas de mudanças no cenário da legalização em tempos futuros.