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Estudo da Macfor indica acirramento da concorrência por preços durante a Black Friday

Curva de pesquisas pelo termo nos buscadores tem diminuído desde 2019; com a falta de descontos sendo identificada como principal razão

A agência Macfor lança a edição 2023 do estudo anual “Do desejo à compra: o comportamento do consumidor na Black Friday”, que analisa como funciona o consumo e as principais tendências para a data – que este ano acontece em 24 de novembro. A pesquisa traz conclusões a partir de uma análise minuciosa em cima de dados públicos coletados por meio da API proprietária da Macfor, além de pesquisas próprias abertas aos consumidores.

O estudo identificou algumas preferências únicas desta data. Ao contrário de outros momentos como Dia dos Pais e Dia das Mães, a Black Friday é o momento da auto-recompensa, já que 85% das pessoas que vão às compras pensam em adquirir algo para si mesmo. São 37% as que comprarão algo para namorado(a) ou cônjuge, 36% para pais, 25% para filhos, 22% para outros membros da família e 22% para amigos – em opções passíveis de múltipla escolha.

Também é curioso notar que 24% das pessoas que pretendem comprar começam a pesquisar os preços dos itens de interesse seis meses antes ou mais, contra 23% que começam 3 meses antes; 19% que o fazem 1 mês antes; e 14% que começam poucas semanas. Apenas 20% não acompanham os preços.

A procura pelo termo “Black Friday” em si começa a ser expressiva a partir da última semana de outubro e tem um crescimento acentuado até a data – que acontece sempre na última sexta-feira do mês de novembro. Entretanto, é perceptível que a curva do número de pesquisas pelo termo vem diminuindo desde 2019 com uma queda de 14,94% entre 2021 e 2022.

A falta de descontos ideais (44%) e situação financeira de pessoas que precisam economizar (22%) são as principais razões, seguidas do fato de que o produto que elas queriam não estava com desconto (13%) ou que queriam frete mais baixo (11%), entre outras (10%). “Essa queda pode ser causada pela instabilidade financeira e maior disseminação do consumo online ao longo do ano. Muitos deixam de comprar por motivo financeiro ou acharem que os descontos nos itens desejados não foram suficientes. Diferente de datas como o Natal, o intuito da Black Friday é justamente os descontos, isso que cria a ocasião. Em um ambiente digital onde o consumidor já é adepto da pesquisa de preços, a concorrência fica ainda mais acirrada”, analisa Fabrício Macias, coCEO da Macfor.

Maiores valores

Existe uma preferência por itens de maior valor, como celulares; e pelos marketplaces onde os descontos oferecidos tendem a ser mais agressivos, com uma diversidade alta de produtos disponíveis. O ticket médio para a data, aliás, é bem alto: 41% devem gastar acima de R$ 800 em suas compras, sendo 23% acima de R$ 1.000. Apenas 16% vão gastar até R$ 100.

Já entre as categorias de produtos mais visadas nas buscas para a data estão moda e acessórios (27%), eletrônicos e eletrodomésticos (20%), móveis e decoração (20%), livros e papelaria (18%), beleza e saúde (15%) e alimentos e bebidas (11%). Por fim, o estudo identificou os marketplaces mais procurados para o consumo, com destaque para a busca por Amazon, Netshoes e Mercado Livre.

“Na Black Friday, o consumidor busca pelos itens de maior ticket médio e com maior antecedência às datas. Porém, o gatilho de compra no dia é a percepção de desconto em cima dos produtos desejados. Com isso, captar dados de intenção do consumidor para o planejamento da data é essencial para que o consumidor tenha uma boa experiência”, explica Macias.

Pagamentos

Uma outra das conclusões da pesquisa foi sobre a alta pretensão de compra, com 56% dizendo que querem comprar, mas nem sempre o fazem; e 33% que gastam todos os anos com produtos, enquanto 8% nunca compraram e gostariam de comprar neste ano; e apenas 4% que nunca compraram e nem o pretendem. O meio favorito é o digital, com 50% das preferências, contra 32% que não tem preferência e vão pelas promoções; e 18% que querem concentrar as compras nas lojas físicas. Em relação aos meios de pagamentos, 70% usarão cartão de crédito, 56% o Pix, 37% o cartão de débito, 33% usarão dinheiro e 18% farão compras por boleto.

“O cartão de crédito é preferido pela facilidade e possibilidade de parcelamento, ponto de muita relevância para o consumidor brasileiro. O Pix tem ganhado destaque, especialmente quando acompanhado de um desconto extra”, informa o coCEO da Macfor. “No Brasil, as vendas online ainda permanecem muito fortes na data. Assim, mesmo que se tenha promoções na loja física, vale pensar em fazer barulho online e disponibilizar opções de compra online, mesmo que com retirada em loja. Se a loja não possui e-commerce, uma ideia é fazer uma força tarefa para atendimento via WhatsApp ou redes sociais na data”, completa.

O levantamento completo pode ser acessado no site da Macfor.

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