“Alô, boa noite! Gostaríamos de saber se a pizza estava ao seu gosto, senhor!”
“O remedinho pro seu filho deu certo, senhora?”
“O senhor esteve no banco hoje. Deu tudo certo? Posso lhe ajudar de alguma forma?”
Como você reagiria se um dia, recebesse um telefonema de uma pizzaria, da farmácia ou até do seu banco, perguntando sobre o seu grau de satisfação sobre o produto ou serviço consumido?
Num primeiro momento, pensaria num trote, certo?
Pois é. Tenho certeza que, assim como eu, assim que você soubesse da veracidade do telefonema, daria um valor danado para uma coisa dessas.
Imagine: É o cara que te vendeu um produto, interessado em saber se aquilo que ele vendeu, resolveu seu problema ou não!
E embora nada disso seja muito complexo, as empresas brasileiras INFELIZMENTE não possuem o hábito de fazerem uma simples ação de pós-venda.
Ações estas, que se bem feitas e com uma boa dose de pessoalidade (essa palavra existe) e informalidade, tendem a fidelizar o cliente com um simples ato.
Eu certamente iria me lembrar de uma ação desta, quando precisasse comprar novamente uma pizza ou um remédio! Você não?
Além de simples e barato, ações de pós-venda são diferentes e causam impacto, uma vez que ninguém faz.
Taí o momento pra inovar e se diferenciar da concorrência!
Em países da Europa, por exemplo, que apresentam mercados mais maduros, a coisa é um pouco diferente.
A verba de marketing de um produto é dividida entre ações de publicidade (para estimular venda) e ações de pós-venda (para medir satisfação).
Aqui no Brasil, infelizmente não se pensa desta forma. Ações de pós-venda ainda estão engatinhando e na maioria das vezes não tem participação no budget total da marca.
A maior parte dos investimentos em marketing ainda é feita na pré-venda.
Uma pena, pois ações de pós-venda oferecem às empresas, informações preciosas em real time sobre seus produtos e serviços, possibilitando ajuste a qualquer tempo e principalmente demonstrando respeito e atenção com o consumidor.
Atualmente em nosso país, as ações de pós-venda se resumem aos SACs das empresa, nem sempre tão eficazes como deveriam ser.
Mas não pode ser apenas isso. O consumidor gosta de ser bem tratado e uma atenção maior com quem adquire um produto, pode ser magnífico para o consumidor e também para a marca.
